quinta-feira, 2 de outubro de 2014
CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE NEW HAMPSHIRE 1833
Informação Avançada
(1833)
Publicado por uma comissão da Convenção Batista
nesse estado, New Hampshire a confissão é um dos mais amplamente utilizados
Batista declarações de fé na América. A confissão foi reeditada com pequenas
alterações em 1853 por J. Brown Newton Batista Publicação da American Society,
e, desta forma atrair maior atenção entre os batistas na América. A confissão
tem influenciado muitas confissões Batista, uma vez que, incluindo a influente
Declaração de Fé e Mensagem Batista da Convenção Batista do Sul em 1925.
A confissão é relativamente breve, contendo
dezesseis curto artigos que vão desde "as Escrituras" para
"Venha para o Mundo". Muito do que recapitula a fé ortodoxa dos
protestantes em geral. O seu artigo sobre a Escritura, "o supremo padrão
pelo qual todos os conduta humana, credos e opiniões devem ser julgados",
contém muitas vezes repetido esta declaração: "Ele tem Deus para a sua
autora, a salvação para o seu fim, ea verdade, sem qualquer mistura de erro,
para a sua questão. " Do mesmo modo evangélicos são os artigos em Deus (
"o Supremo Ruler Maker e do céu e da terra") e de salvação (
"inteiramente a graça; Mediatorial através dos Escritórios do Filho de
Deus").
Outras partes da confissão são mais baptistic. Ela
define "um visível Igreja de Cristo" como "uma congregação de
crentes batizados, associados pelo pacto", e "a única boa
agentes" para tal uma igreja são "bispos ou pastores, e
Diáconos". Batismo "é a imersão em água de um crente" como
"uma solene e belo emblema" de "fé em um crucificado, sepultado
e ressuscitado Salvador."
A tendência geral da confissão é moderadamente
Calvinistic. Ele fala do "voluntário transgressão" da queda, "em
consequência do qual todos os homens são agora pecadores". A eleição de
Deus ( "segundo a qual ele regenera, santifica e salva pecadores") é
dito ser "perfeitamente coerente com a livre agência do homem." As
bênçãos de salvação, além disso, "são feitos gratuitamente a todos pelo
Evangelho". Fiéis "resistir até ao fim."
Quando foi publicado pela primeira vez, o New
Hampshire Confissão desde uma norma comum para uma vasta gama de batistas,
calvinista rigoroso e moderada Arminians, revivalistic Separa ortodoxa e
regular, Landmarkers e outros que não acredita em uma igreja universal,
juntamente com aqueles que fez. Hoje muitos batistas moderno, apesar de ainda
não querer tratar a declaração como uma regra obrigatória de fé, ainda
encontrar o New Hampshire Confissão uma boa norma da fé cristã.
CONTEÚDO
1. Das Escrituras
2. Do Verdadeiro Deus
3. Da Queda do Homem
4. Do Caminho da Salvação
5. Da Justificação
6. Da Natureza Livre da Salvação
7. Da Graça na Regeneração
8. Do Arrependimento e da Fé
9. Do Propósito da Graça de Deus
10. Da Santificação
11. Da Perseverança dos Santos
12. Da Harmonia da lei e do Evangelho
13. De uma Igreja Evangélica
14. Do Batismo e da Ceia do Senhor
15. Do Sábado Cristão
16. Do Governo Civil
17. Do Justo e do Ímpio
18. Do Mundo Vindouro
O uso de uma confissão de fé publicada pelos
Batistas vem desde o Século XVII. A história fornece-nos informações que no
início da obra Batista cada congregação tinha a sua própria confissão de fé. À
medida que a obra espalhava-se na Europa e América do Norte, um certo
"sentimento associacional" começou a caracterizá-la, tornando-se inevitável
o surgimento de confissões de fé regionais.
Entre as principais confissões de fé Batistas,
destacam-se: a Primeira Confissão de Londres (1644 – Inglaterra), a Segunda
Confissão de Londres (1689 – Inglaterra), a Confissão de Fé New Hampshire (1833
- Estados Unidos) e a Declaração de Mensagem e Fé Batistas (1925 - Estados
Unidos).
A Confissão de Fé de New Hampshire foi redigida pelo
Rev. John Newton Brown (1803 - 1868), no Estado de New Hampshire, por volta de
1833, e publicada por uma comissão da Convenção Batista daquele Estado. Ela foi
adotada pela mesma Convenção, chegando a influenciar outras confissões, sendo
uma das mais largamente aceitas e amplamente usadas declarações de fé Batista
nos Estados Unidos, especialmente nos estados do norte e do oeste. Trata-se de
uma declaração clara e concisa da fé denominada Batista, em harmonia com as
doutrinas de confissões mais antigas, porém expressa em forma mais moderada.
Ela é relativamente breve quando comparada com outras confissões, contendo 18
artigos. De um modo geral, sua tendência é calvinista moderada e relembra a fé
dos protestantes ortodoxos.
Com a chegada dos missionários americanos no final
do Século XIX ao Brasil, a Confissão de Fé de New Hampshire tornou-se a
confissão dos Batistas brasileiros, passando a ser conhecida como
"Declaração de Fé das Igrejas Batistas do Brasil".
Em 1983, a Assembléia Anual da Convenção Batista
Brasileira votou a nomeação de uma comissão para elaborar uma declaração de fé
dos Batistas brasileiros por Batistas brasileiros. Após certo período de
trabalho, em 1985, a citada comissão apresentou ao plenário de sua Assembléia
Anual o seu parecer, que foi aceito pelos convencionais presentes. A nova
declaração recebeu o nome de "Declaração Doutrinária da Convenção Batista
Brasileira", de maneira que a referida Convenção reconhece apenas duas
confissões de fé: a de New Hampshire, ou "Declaração de Fé das Igrejas
Batistas do Brasil", e a recente "Declaração Doutrinária".
DECLARAÇÃO DE FÉ
1. Das Escrituras
remos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens
divinamente inspirados, e é um perfeito tesouro de instrução celestial; que tem
Deus como seu autor, salvação como seu fim, e verdade sem qualquer mistura de
erro como seu conteúdo; que ela revela os princípios pelos quais Deus nos
julgará; e por isso é, e continuará sendo até o fim do mundo, o verdadeiro
centro da união cristã, e o supremo padrão pelo qual toda conduta, credos, e
opiniões humanas devem ser julgados.
2. Do Verdadeiro Deus
remos que há um, e somente um, Deus vivo e
verdadeiro, um Espírito infinito, inteligente, cujo nome é YAHVEH, o Criador e
Supremo Governador do céu e da terra, inexprimivelmente glorioso em santidade,
e digno de toda honra, confiança, e amor possíveis; que na unidade da divindade
há três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo; iguais em toda a perfeição
divina, e executando distintos e harmoniosos ofícios na grande obra da
redenção.
3. Da Queda do Homem
remos que o homem foi criado em santidade, sob a lei
de seu Criador; mas por transgressão voluntária caiu daquele santo e feliz
estado; em conseqüência do que todos os homens são agora pecadores, não por
constrangimento, mas por escolha; sendo por natureza completamente destituídos
daquela santidade requerida pela Lei de Deus, inegavelmente inclinado para o
mal, e por isso sob justa condenação à ruína eterna, sem defesa ou desculpa.
4. Do Caminho da Salvação
remos que a salvação de pecadores é totalmente de
graça, através do ofício mediador do Filho de Deus; que pelo decreto do Pai,
livremente tomou sobre si nossa natureza, mas sem pecado; honrou a Lei Divina
pela sua obediência pessoal; que tendo ressuscitado da morte, Ele está agora
entronizado no céu; e unindo em sua maravilhosa pessoa as mais ternas simpatias
com divinas perfeições, Ele é de todos os modos qualificado para ser um
salvador adequado, compassivo e todo-suficiente.
5. Da Justificação
remos que a grande bênção evangélica que Cristo
assegura a tantos quantos crêem nele é a justificação; que a justificação
inclui o perdão de pecado, e a promessa de vida eterna sobre os princípios da
justiça; que ela é aplicada, não em consideração de quaisquer obras de justiça
que nós temos feito, mas exclusivamente através da fé no sangue do Redentor; em
virtude do que sua perfeita justiça é livremente imputada a nós por Deus
mediante a fé; que leva-nos para um estado da mais abençoada paz e favor com
Deus, e nos assegura as bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade.
6. Da Natureza Livre da Salvação
remos que as bênçãos da salvação são colocadas à
disposição de todos pelo evangelho; que é o dever imediato de todos aceitá-las
por uma fé cordial, penitente e obediente; e que nada impede a salvação do
maior pecador na terra exceto sua própria depravação inerente e rejeição
voluntária do evangelho; que a rejeição envolve-o em uma condenação agravada.
7. Da Graça na Regeneração
remos que, a fim de serem salvos, os pecadores devem
ser regenerados, ou nascidos de novo; que a regeneração consiste em dar uma
disposição santa à mente; que ela é efetuada de uma maneira acima da nossa
compreensão pelo poder do Espírito Santo, em conexão com a verdade divina, de
maneira a assegurar nossa obediência voluntária ao evangelho; e que sua
evidência apropriada aparece nos santos frutos do arrependimento, fé e novidade
de vida.
8. Do Arrependimento e da Fé
remos que o arrependimento e a fé são deveres
sagrados, e também graças inseparáveis, operadas em nossas almas pelo Espírito
regenerador de Deus; pelo que sendo profundamente convencidos de nossa culpa,
perigo e incapacidade, e do caminho da salvação por Cristo, nós retornamos para
Deus com contrição, confissão e súplica por misericórdia não fingidas; ao mesmo
tempo recebendo genuinamente o Senhor Jesus Cristo como nosso profeta, sacerdote
e Rei, e confiando nele somente como único e todo-suficiente salvador.
9. Do Propósito da Graça de Deus
remos que a eleição é eterno propósito de Deus,
segundo o qual Ele graciosamente regenera, santifica e salva pecadores; que
sendo perfeitamente consistente com a livre agência do homem, abrange todos os
meios em conexão com o fim; que é uma demonstração gloriosíssima da bondade
soberana de Deus, sendo infinitamente livre, sábia, santa, e imutável; que ela
exclui completamente a vanglória, e promove humildade, amor, oração, louvor,
confiança em Deus, e ativa imitação de sua livre misericórdia; que ela encoraja
o uso dos meios no mais alto grau; que ela pode ser percebida pelos seus
efeitos em todo aquele que verdadeiramente crê no evangelho; que é o alicerce
da segurança cristã; e que verificá-la com respeito a nós mesmos demanda e
merece a máxima diligência.
10. Da Santificação
remos que a santificação é o processo pelo qual,
segundo a vontade de Deus, nós somos feitos participantes de sua santidade; que
ela é uma obra progressiva; que é iniciada na regeneração; e que é efetivada
nos corações dos crentes pela presença e poder do Espírito Santo, o Selador e
Consolador, no uso contínuo dos meios decretados - especialmente a Palavra de
Deus, o auto-exame, a abnegação, a vigilância, e a oração.
11. Da Perseverança dos Santos
remos que são crentes legítimos aqueles que resistem
até o fim; que seus perseverantes vínculos com Cristo é o grande marco que
distingui-os dos professos superficiais; que uma especial providência zela por
seu bem-estar; e eles são guardados pelo poder de Deus através da fé para a
salvação.
12. Da Harmonia da lei e do Evangelho
remos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável
de seu governo moral; que ela é santa, justa, e boa; e que a incapacidade que
as Escrituras atribuem aos homens caídos de cumprir seus preceitos provém
inteiramente de seu amor ao pecado; livrá-los disso, e restaurá-los através de
um mediador à obediência não fingida à santa Lei, é um grande fim do evangelho,
e dos meios de graça associados com o estabelecimento da Igreja visível.
13. De uma Igreja Evangélica
remos que uma Igreja visível de Cristo é uma
congregação de crentes batizados, associados pelo pacto na fé e comunhão do
evangelho; observando as ordenanças de Cristo; governados por suas Leis, e
exercitando os dons, direitos, e privilégios investidos neles pela sua Palavra;
que seus únicos oficiais bíblicos são bispos, ou pastores, e diáconos, cujas
qualificações, reivindicações, e deveres são definidos nas epístolas a Timóteo
e Tito.
14. Do Batismo e da Ceia do Senhor
remos que o Batismo cristão é a imersão de um crente
em água, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; para anunciar, em um
solene e belo símbolo, nossa fé no Salvador crucificado, sepultado e
ressurreto, com seu efeito em nossa morte para o pecado e ressurreição para uma
nova vida; que é pré-requisito aos privilégios de uma relação eclesiástica; e à
Ceia do Senhor, na qual os membros da Igreja, pelo uso sagrado do pão e do
vinho, devem comemorar juntos a morte de Cristo por amor; precedido sempre por
solene auto-exame.
15. Do Sábado Cristão
remos que o primeiro dia da semana é o dia do
Senhor, ou o sábado cristão; e deve ser mantido sagrado para propósitos
religiosos, pela abstenção de todo o labor secular e recreações pecaminosas;
pela observância devota de todos os meios de graça, tanto privado quanto
público; e pela preparação para aquele repouso que restará para o Povo de Deus.
16. Do Governo Civil
remos que o governo civil é de nomeação divina para
os interesses e boa ordem da sociedade humana; e que devemos interceder pelos
magistrados, conscienciosamente honrá-los e obedecê-los; exceto apenas nas
coisas opostas à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da
consciência, e o príncipe dos Reis da Terra.
17. Do Justo e do Ímpio
remos que há uma diferença radical e essencial entre
o justo e o ímpio; que apenas tantos quantos por meio da fé são justificados em
nome do Senhor Jesus, e santificados pelo Espírito do nosso Deus, são
verdadeiramente justos em Sua avaliação; enquanto todos quantos continuam em
impenitência e incredulidade são, aos Seus olhos, ímpios, e sob a maldição; e
esta distinção mantém-se entre os homens tanto na morte como depois dela.
18. Do Mundo Vindouro
remos que o fim do mundo está se aproximando; que no
último dia Cristo descerá do céu, e ressuscitará os mortos da sepultura para
retribuição final; que uma solene separação então tomará lugar; que o ímpio
será condenado à punição, e o justo ao júbilo infindáveis; e que este
julgamento fixará para sempre o estado final dos homens no céu ou no inferno,
sobre os princípios da justiça.
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