Países Escandinavios:A Reforma Protestante
O
reino Escadinavio ,que na época se compunha da Dinamarca ,Suécia e Noroéga,sob
um mesmo governo ,recebeu prontamente os ensinos de Lutero ,os quais tiveram a
simpatia do rei Cristiano 2°.As lutas politicas e a guerra civil ,durante algum
tempo paralizaram o progresso da Reforma.Porem ,finalmente ,os 3 paises
aceitaram as idéias reformadas luteranas.(notas ibid p.146,h.l.hurlbut).
Noruega, Suécia e Dinamarca(esc)
Estes três países
são povoados pela raça germânica, e agora formam três governos separados, cada
um com seu rei e com sua constituição. Os escandinavos são um povo robusto,
inteligente e industrioso. No tempo da Reforma, a igreja luterana-episcopal foi
ali estabelecida, e continuam protestantes até hoje. Devido à sua posição geográfica,
a Escandinávia tem gozado mais paz do que muitos países da Europa. O rei
Gustavo Adolfo resolveu ajudar a causa protestante que sofria muito na
"Guerra dos Trinta Anos", e passou à Alemanha com um exército forte e
bem equipado, fazendo pender bem depressa o fiel da balança em favor da
"União Protestante". A sua morte, na batalha de Lutzen, em 1632, foi
um desastre, mas os seus exércitos continuaram a luta.
Tem havido liberdade religiosa, e o povo é muito pacífico, notando-se ali
ausência de crimes. Na guerra atual, a Noruega e a Dinamarca foram vítimas da
agressão alemã, e estão sofrendo as conseqüências da invasão germânica como
outros países, e, como eles, anseiam ardentemente (1941) mais uma vez, obter a
sua liberdade.(notas historia do cristianismo,A.Knight e W.Anglin,2009,cpad)
Irlanda
Na Irlanda a história religiosa é muito ligada
com a política. Embora nos séculos V, VI, e VII a Irlanda tivesse sido
evangelizada e fosse chamada a "Ilha dos santos", as trevas
espirituais pairaram sobre essa mesma ilha durante mil anos. A Reforma teve
pouca influência no país. Os irlandeses eram ignorantes e a maioria analfabeta
e os proprietários mostraram pouco interesse no bem-estar do povo em geral. Os
irlandeses falam a língua céltica, que servia de dificuldade para qualquer
esforço missionário da Inglaterra. Também durante certo período do século XVI,
houve uma rebelião no país contra a autoridade inglesa. Os reis protestantes da
Inglaterra queriam impor a religião anglicana na Irlanda, mas foi impossível a
não ser em certas cidades como Dublin, a capital. Guerras e revoltas
continuaram, e no reino de Tiago I, o governo resolveu fazer experiência com
uma província no Norte, chamada Ulster, plantando ali uma grande colônia de
ingleses e escoceses. Muitos presbiterianos foram da Escócia, tomando posse de
terreno da província. O rei Tiago mandou que todos os sacerdotes católicos
saíssem do país, mas foi impossível pôr em execução esta lei injusta.
No ano 1641, os católicos levantaram-se contra os colonizadores protestantes, e
mataram milhares deles com muita barbaridade. Na Inglaterra havia guerra civil,
e as autoridades não podiam ajudar os protestantes, mas os escoceses mandaram
um exército para ajudar seus patrícios. A guerra civil na Inglaterra terminou com
a morte do rei, e o general Oliver Cromwell levou também um exército à Irlanda
no ano 1650, e em pouco tempo o aspecto mudou. Cromwell agiu com muita
severidade em represália à morte dos protestantes pelos católicos irlandeses, e
seu nome ficou odiado na Irlanda. A campanha, porém, trouxe paz ao país, embora
não fizesse com que o povo da Irlanda amasse os protestantes.
Quando Tiago II fugiu da Inglaterra para a França, o rei Luiz XVI prometeu
ajudar seu hóspede real, e mandou um exército francês com Tiago à Irlanda.
Guilherme de Orange, o novo rei da Inglaterra, foi à Irlanda e venceu os
exércitos franceses e irlandeses. Era uma guerra entre protestantes e
católicos, e os franceses foram obrigados a deixar a Irlanda, e os irlandeses
foram subjugados.
Durante o século XVIII, João Wesley visitou a Irlanda muitas vezes, viajando a
cavalo em toda parte e pregando o Evangelho. Diversas sociedades metodistas
foram formadas em várias partes.
No fim desse século, rebentou outra revolta na Irlanda, mas os rebeldes foram
vencidos, e nessa ocasião muita clemência foi mostrada ao povo que tomou parte
na rebelião. Durante o século XIX o governo na Inglaterra fez muitos esforços
para satisfazer os irlandeses, mas todo aquele século foi assinalado por crimes
políticos, assassínios, e descontentamentos.
No ano de 1828 a Viscondessa Powerscour mantinha conferências em seu palácio,
perto da capital (Dublin) sobre assuntos bíblicos, mormente sobre as profecias
e a Segunda Vinda do Senhor. Um dos primeiros expositores foi João Nelson
Darby, um ministro na igreja Irlandesa, cargo que deixou para ministrar a
Palavra de Deus em diversos países. Outro pregador independente, no princípio
do século XIX, foi Gideão Ousely, que viajava a cavalo e pregava mesmo a cavalo
nas aldeias e cidades. Pertencia a uma antiga família irlandesa de boa posição,
mas associava-se com os humildes camponeses, conversando sobre o Evangelho de
maneira muito simples. Um ministro evangélico independente chamado Thomas
Kelly, formou diversas congregações na Irlanda no princípio do mesmo século, e
escreveu muitos hinos que estão em uso geral na língua inglesa, e alguns estão
traduzidos em português.
No Norte, no Ulster protestante, no ano de 1859, houve uma revivificação, e
nessa ocasião centenas de pessoas foram convertidas entre todas as classes.
Houve manifestações físicas durante as reuniões, isto é, pessoas caíram ao chão
e perdiam os sentidos.
O Ulster é próspero, progressista, com indústrias e comércio sendo a sua
capital, Belfast, uma cidade de importância. O povo é muito leal ao governo
britânico, e a maior parte deles são protestantes fanáticos. O Sul do país, com
quatro províncias, é principalmente católico, sob o domínio dos padres, sofre
muito de pobreza, ignorância, preguiça, e um ódio fanático contra o governo
britânico. Ê justo dizer que estas condições têm modificado e melhorado desde o
afastamento do governo britânico do Eire. Durante a grande guerra, os
irlandeses fizeram uma insurreição contra o governo. Depois da guerra, houve
uma divisão, ficando o Ulster separada das outras quatro províncias, que agora
tem seu próprio governo e presidente, mas os irlandeses não estão satisfeitos,
porque o Ulster não está sob o seu domínio: o Estado Livre é chamado Eire, e
desde a separação tem feito algum progresso.notas historia do
cristianismo,A.Knight e W.Anglin,2009,cpad)
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