quarta-feira, 1 de outubro de 2014

HISTORIA DA IGREJA MEDIEVAL

             
O PAPADO: SUA ORIGEM, EVOLUÇÃO HISTÓRICA E SIGNIFICADO ATUAL.

PORTAL MAKENZIE / Alderi S. de Matos

                Em 2005, boa parte do mundo acompanhou com vivo interesse os acontecimentos dramáticos ligados à morte de João Paulo II e à eleição do seu sucessor, Bento XVI. Qualquer que seja o entendimento que se tenha a respeito dos líderes supremos do catolicismo, o fato é que os papas são personagens muito importantes no mundo atual, ocupam enorme espaço na mídia e suas ações transcendem a área especificamente religiosa para produzir efeitos no âmbito político e social. Tais razões, entre outras, justificam o estudo dessa poderosa e influente instituição.


1. Considerações bíblicas 

                Do ponto de vista protestante, o papado não é uma instituição de origem divina, mas resultou de um longo e complexo processo histórico. As Escrituras não apontam esse ofício como uma ordenança de Cristo à sua igreja. É verdade que o Senhor proferiu a Pedro as bem conhecidas palavras: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja" (Mt 16.18). Todavia, isto está muito longe de declarar que Pedro seria o chefe universal da igreja (o primado de Pedro) e que a sua autoridade seria transmitida aos seus sucessores (sucessão apostólica). As primeiras gerações de cristãos não entenderam as palavras de Cristo dessa maneira. Tanto é que não se vê em todo o Novo Testamento qualquer noção de que Pedro tenha ocupado uma função formal de liderança na Igreja Primitiva. No chamado "Concílio de Jerusalém", narrado no capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, isso não aconteceu, e o próprio Pedro não reivindica essa posição em suas duas epístolas. Antes, ele se apresenta como apóstolo de Jesus Cristo e como um presbítero entre outros (1 Pe 1.1; 5.1). 

                Mais difícil ainda é estabelecer uma relação inequívoca entre Pedro e os bispos de Roma. Os historiadores não encontram uma base absolutamente segura para afirmar que Pedro sequer tenha estado em Roma, quanto mais para admitir que ele tenha sido o primeiro bispo daquela igreja. Ademais, é um fato bem estabelecido que não houve episcopado monárquico no primeiro século, no âmbito do cristianismo. As igrejas eram governadas por colegiados de bispos ou presbíteros (ver Atos 20.17 e 28; Tito 1.5 e 7). 

2. Origens da instituição


                Ao mesmo tempo, não se pode deixar de reconhecer que ainda na Igreja Antiga os bispos de Roma alcançaram grande preeminência, que o papado em muitas ocasiões prestou serviços crucialmente relevantes à Igreja e à sociedade e que muitos papas foram homens de grande piedade, integridade moral, saber teológico e habilidade administrativa. Ao longo dos séculos, muitos dos principais eventos da história do cristianismo nas áreas da teologia, organização eclesiástica e relações entre a Igreja e a sociedade tiveram conexão com a instituição papal. Originalmente, a palavra grega papas ou a latina papa foi aplicada a altos oficiais eclesiásticos de todos os tipos, especialmente aos bispos. A partir de meados do quinto século passou a ser aplicada quase que exclusivamente aos bispos de Roma. Foram múltiplos e complexos os fatores que levaram ao reconhecimento de que esses bispos detinham autoridade suprema sobre a Igreja ocidental. 

                Em primeiro lugar, há que se destacar a importância crescente da igreja local de Roma desde o primeiro século. O livro de Atos dos Apóstolos termina com a chegada de Paulo a Roma. O apóstolo aos gentios escreveu a principal de suas epístolas a essa igreja e no segundo século surgiu uma tradição insistente de que tanto Paulo como Pedro, os dois apóstolos mais destacados, haviam sido martirizados naquela cidade. Além disso, já numa época remota a igreja de Roma tornou-se a maior, a mais rica e a mais respeitada de toda a cristandade ocidental. Outro fator que contribuiu para a ascendência da igreja romana e do seu líder foi a própria centralidade e importância da antiga capital do Império Romano. Ao contrário da região oriental, em que várias igrejas (Alexandria, Jerusalém, Antioquia e Constantinopla) competiam pela supremacia em virtude de sua antigüidade e conexões apostólicas, no Ocidente a igreja de Roma desde o início foi praticamente a líder inconteste. Outrossim, a partir de Constantino muitos imperadores romanos fizeram generosas concessões àquela igreja, buscaram o conselho dos seus bispos e promulgaram leis que ampliaram a autoridade dos mesmos. 

                Outro elemento importante é que desde cedo a igreja romana e os seus líderes reivindicaram, direta ou indiretamente, certas prerrogativas especiais. No final do primeiro século (ano 96), o bispo Clemente enviou em nome da igreja de Roma uma carta à igreja de Corinto para aconselhá-la e exortá-la quanto a alguns problemas que a mesma estava enfrentando. Um século depois, o bispo Vítor (189-198) exerceu considerável influência na fixação de uma data comum para a Páscoa, algo muito importante face à centralidade da liturgia na vida da Igreja. As consultas entre outros bispos e Roma também datam de uma época antiga, embora a primeira decretal oficial (carta normativa de um bispo de Roma em resposta formal à consulta de outro bispo) só tenha surgido em 385, com o papa Sirício. Por volta de 255, o bispo Estêvão utilizou a passagem de Mateus 16.18 para defender as suas idéias numa disputa com Cipriano de Cartago. E Dâmaso I (366-384) tentou oferecer uma definição formal da superioridade do bispo romano sobre todos os demais.


3. Alguns papas notáveis 

                Essas raízes da supremacia eclesiástica romana foram alimentadas pelas atividades capazes de muitos papas. No quinto século, destacou-se sobremaneira a figura de Leão I (440-461), considerado por muitos "o primeiro papa". Leão exerceu um papel estratégico na defesa de Roma contra as invasões bárbaras e escreveu um importante documento teológico sobre a pessoa de Cristo (o Tomo) que exerceu influência decisiva nas resoluções do Concílio de Calcedônia (451). Além disso, ele defendeu explicitamente a autoridade papal, articulando mais plenamente o texto de Mateus 16.18 como fundamento da autoridade dos bispos de Roma como sucessores de Pedro. Seu sucessor Gelásio I (492-496) expôs a célebre teoria das duas espadas: dentre os dois poderes legítimos que Deus criou para governar no mundo, o poder espiritual - representado pelo papa - tinha supremacia sobre o poder secular sempre que os dois entravam em conflito.
  
                O apogeu do papado antigo ocorreu no pontificado do notável Gregório I ou Gregório Magno (590-604), o primeiro monge a ocupar o trono papal. Sua lista de realizações é impressionante. Ele supervisionou as defesas romanas contra os ataques dos lombardos, realizou complicadas negociações com o imperador bizantino, saneou as finanças da Igreja e reorganizou os limites e responsabilidades das dioceses ocidentais. Ele foi também um dedicado estudioso das Escrituras: suas exposições bíblicas, especialmente um comentário do livro de Jó, foram muito lidas em toda a Idade Média. Seus escritos sobre os deveres dos bispos deram forte ênfase ao cuidado pastoral como uma atividade prioritária. Ele reformou a liturgia, regularizou as celebrações do calendário cristão e promoveu a música sacra ("canto gregoriano"). Finalmente, Gregório foi um grande promotor de missões, enviando missionários para vários centros estratégicos do norte e do oeste da Europa e expandindo a área de jurisdição do papado.


                Um momento especialmente significativo na evolução do papado ocorreu no Natal do ano 800, quando o papa Leão III coroou Carlos Magno como Sacro Imperador Romano. A esta altura, a complexa associação dos elementos citados (e outros mais) havia criado uma situação na qual o bispo romano era amplamente considerado o principal personagem eclesiástico do Ocidente, bem como o representante do cristianismo ocidental junto ao Oriente. Algumas décadas antes, o pai de Carlos Magno havia cedido à Igreja os amplos territórios do centro e norte da Itália que vieram a constituir os estados pontifícios. Isso fez dos papas governantes seculares como os demais soberanos europeus. Por vários séculos, os papas teriam um relacionamento estreito e muitas vezes altamente conflitivo com esses governantes. Mas a sua autoridade como líderes máximos da Igreja Ocidental não seria questionada.


4. Decadência e renovação


                O papado também teve seus períodos sombrios, marcados por imoralidade e corrupção. Um desses períodos ocorreu entre o final do século IX e o início do século XI, quando a instituição papal foi controlada por poderosas famílias italianas. A história revela que um terço dos papas dessa época morreu de forma violenta: João VIII (872-882) foi espancado até a morte por seu próprio séquito; Estêvão VI (885-891), estrangulado; Leão V (903-904), assassinado pelo sucessor, Sérgio III (904-911); João X (914-928), asfixiado; e Estêvão VIII (928-931), horrivelmente mutilado, para não citar outros fatos deploráveis. Parte desse período é tradicionalmente conhecida pelos historiadores como "pornocracia", numa referência a certas práticas que predominavam na corte papal.


                A partir de meados do século XI, surgiram vários papas reformadores que procuraram moralizar a administração da Igreja, lutando contra vários males que a assolavam. O mais notável foi Hildebrando ou Gregório VII (1073-1085), que se notabilizou por sua luta contra a simonia, ou seja, o comércio de cargos eclesiásticos, e ficou célebre por sua confrontação com o imperador alemão Henrique IV. Ele escolheu como lema do seu pontificado o texto de Jeremias 48.10: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente". Todavia, o ápice do poder papal ocorreu no pontificado de Inocêncio III (1198-1216), considerado o papa mais poderoso de todos os tempos, aquele que, mais do que qualquer outro, concretizou o ideal da "cristandade", ou seja, uma sociedade plenamente integrada sob a autoridade dos reis e especialmente dos papas. Ele foi o primeiro a utilizar o título "Vigário de Cristo", ou seja, o papa era não somente o representante de Pedro, mas do próprio Senhor. Seus sucessores continuaram por algum tempo a fazer ousadas reivindicações de autoridade sobre toda a sociedade, sem, contudo, transformá-las em realidade como o fizera Inocêncio.


5. O fim do período medieval


                Novo período de declínio e desmoralização do papado ocorreu no século XIV e início do século XV. Primeiro, os papas residiram na cidade de Avinhão, ao sul da França, por mais de setenta anos (1305-1378), colocando-se sob a influência dos reis franceses. Esse período ficou conhecido como "o cativeiro babilônico da Igreja". Em seguida, por outros quarenta anos (1378-1417), houve dois e finalmente três papas simultâneos (em Roma, Avinhão e Pisa), no que ficou conhecido como "O Grande Cisma". Essa situação embaraçosa foi sanada por vários concílios reformadores, especialmente o de Constança, que reivindicaram autoridade igual ou mesmo superior à dos papas. Em reação, estes reafirmaram ainda mais enfaticamente a sua autoridade suprema sobre a Igreja.


                O final do século XV e início do século XVI testemunhou o pontificado dos chamados "Papas do Renascimento", os quais, ao contrário de muitos de seus predecessores ou sucessores, tiveram escassas preocupações espirituais e pastorais. Como o papa Alexandre VI (1492-1503), o espanhol Rodrigo Borja dedicou-se prioritariamente a promover as artes e a embelezar a cidade de Roma; Júlio II (1503-1513) foi um papa guerreiro, comandando pessoalmente o seu exército; e Leão X (1513-1521) teria dito ao ser eleito: "Agora que Deus nos deu o papado, vamos desfrutá-lo". Foi ele quem despertou a indignação do monge agostiniano Martinho Lutero ao autorizar uma venda especial de indulgências na Alemanha para concluir as obras da Catedral de São Pedro. O resultado dessa indignação é conhecido de todos.


6. Os papas da Contra-Reforma


                A Reforma Protestante do século XVI despertou a cúpula da Igreja Católica do estado de letargia espiritual e omissão pastoral em que se encontrava. A reação católica teve duas manifestações complementares. Por um lado, Roma empenhou-se em combater o novo movimento, detendo o seu crescimento e procurando suprimi-lo onde fosse possível, como aconteceu na Espanha e na Polônia. Esse esforço recebeu o nome de "Contra-Reforma". Por outro lado, a Igreja Romana, consciente das distorções espirituais e morais apontadas pelos reformadores, fez uma autocrítica rigorosa e um esforço sério no sentido de corrigir os seus erros, aperfeiçoar a sua estrutura e explicitar melhor a sua fé. Esse aspecto é denominado pelos historiadores de "Reforma Católica". Nos dois esforços, os papas tiveram uma atuação destacada.


                Até o início da década de 1530, o trono pontifício continuou a ser ocupado por homens excessivamente envolvidos em questões seculares e políticas. Essa situação mudou quando Alessandro Farnese tornou-se o papa Paulo III (1534-1549). Farnese nomeou uma comissão de cardeais que avaliou a situação da Igreja e propôs medidas saneadoras, entre elas que o papado se concentrasse nas suas tarefas espirituais e deixasse em segundo plano a preocupação com o poder, a opulência e a dignidade terrena. Outras duas grandes realizações de Paulo III foram a aprovação formal da nova ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus (1540) e a convocação do Concílio de Trento (1545-1563).


                Esse famoso Concílio afastou definitivamente qualquer possibilidade de conciliação com os protestantes. Desde então, o catolicismo conservador e militante tem sido designado como "tridentino" (de Trento). Entre as suas muitas e importantes resoluções, o concílio reafirmou o papel dominante dos papas na vida da Igreja. Outros destacados pontífices da era de Trento foram Giovanni Pietro Caraffa (Paulo IV, 1555-1559) e Giovanni Angelo Medici (Pio IV, 1559-1565). Este último tem seu nome ligado a uma importante declaração de fé católica, o Credo de Pio IV ou Profissão de Fé Tridentina, que deve ser afirmada por todos os convertidos ao catolicismo. Esses papas reformadores contribuíram decisivamente para tornar a Igreja Católica uma instituição mais coesa, organizada e disciplinada, bem como dotada de uma clara identidade doutrinária. Um fato revelador é que por mais de trezentos anos nenhum outro grande concílio seria convocado até o Vaticano I.


7. Tensões entre Igreja e Estado


                Nos séculos XVII e XVIII, as antigas ligações entre a Igreja Católica e as autoridades seculares continuaram a criar problemas para os papas. O Concílio de Trento contribuiu para a centralização do poder no papado e isso não foi bem recebido em muitas partes da Europa devido ao crescente nacionalismo e ao absolutismo real. A oposição ao conceito de uma Igreja centralizada sob a autoridade papal recebeu o nome de "galicanismo", por haver se manifestado mais fortemente na França, a antiga Gália. Assim, somente em 1615 os decretos de Trento foram promulgados nesse país. Até mesmo dentro da Igreja houve galicanos, isto é, aqueles que acreditavam que a autoridade eclesiástica residia nos bispos, e não no papa. Por outro lado, os defensores da autoridade suprema dos papas foram chamados de "ultramontanistas", porque buscavam essa autoridade "além das montanhas" (os Alpes). Outro golpe recebido pelo poder papal foi a supressão da ordem dos jesuítas, um poderoso instrumento das políticas pontifícias. Após ser expulsa de Portugal, Espanha e França, bem como de suas colônias latino-americanas, a Sociedade de Jesus foi dissolvida em 1773 pelo papa Clemente XIV. Assim, ironicamente, enquanto os papas insistiam na sua jurisdição universal, eles estavam de fato perdendo poder e autoridade.


                Um golpe ainda mais devastador contra o papado foi desferido pela Revolução Francesa (1789). Desde o início houve um profundo conflito entre a Igreja e o ideário republicano da Revolução. Desse modo, logo que tomou o poder, o novo governo procurou enfraquecer o papado e suprimir a Igreja na França. Dois papas da época sofreram bastante nas mãos do novo regime. O primeiro foi Giovanni Angelo Braschi ou Pio VI (1775-1799). Em 1798, o exército francês ocupou Roma, proclamou uma república e declarou que o papa não mais era o governante temporal da cidade. Pio VI morreu no ano seguinte, virtualmente como prisioneiro dos franceses. Seu sucessor, Barnaba Chiaramonte, eleito papa Pio VII (1800-1823), inicialmente foi deixado em paz. Todavia, em 1808 Napoleão tomou a cidade de Roma e o papa foi feito prisioneiro por vários anos, até a queda do soberano francês em 1814. Pouco depois de retornar a Roma, Pio VII restaurou a Sociedade de Jesus.


8. O mais longo pontificado


                A memória da Revolução Francesa reforçou o conservadorismo político e teológico dos papas e sua conseqüente oposição às idéias republicanas e democráticas que viriam a ser cada vez mais amplamente aceitas no mundo ocidental. Essa atitude alcançou a sua expressão máxima no cardeal Giovanni Maria Mastai-Ferretti, que, como papa Pio IX, teve o mais longo pontificado da história (1846-1878). Pio IX enfrentou um novo problema que foi o nacionalismo italiano e a luta pela unificação da Itália, até então subdividida em muitos principados, entre os quais estavam os antigos estados pontifícios. Um desses líderes nacionalistas foi Giuseppe Garibaldi, que se casou com a brasileira Anita Garibaldi. Em 1870, as tropas do novo Reino da Itália tomaram os estados papais e assim chegou ao fim o poder temporal dos papas, que havia atingido o seu auge no pontificado de Inocêncio III, no século XIII.


                Ao mesmo tempo em que perdia o seu poder político, Pio IX acentuou fortemente as suas prerrogativas na área religiosa. Sua ousadia tornou-se patente quando, através da bula Ineffabilis, proclamou o dogma da imaculada concepção de Maria (1854). Com isso, ele foi o primeiro pontífice a definir um dogma por si mesmo, sem o apoio de um concílio. Dez anos depois, Pio promulgou a encíclica Quanta cura (1864) e seu famoso apêndice, o Sílabo de Erros. Suas oitenta proposições condenaram explicitamente, entre outras coisas, o protestantismo, a maçonaria, a liberdade de consciência, a liberdade de culto, a separação entre a Igreja e o Estado, a educação leiga e, em geral, o progresso e a civilização moderna. Sua última grande realização foi o Concílio Vaticano I (1870), o qual, através do decreto Pastor aeternus, proclamou o controvertido dogma da infalibilidade papal. Essa infalibilidade ocorreria quando o papa fala "ex cathedra", isto é, no exercício oficial do seu cargo, definindo questões de fé e moral. Não por coincidência, isso ocorreu no mesmo ano em que a Itália anexou os estados pontifícios.


9. Entrando no século XX


                A Igreja Católica e seus pontífices começaram lentamente a aceitar o mundo moderno com o papa Leão XIII (1878-1903). Embora ainda marcadamente conservador, a ponto de declarar na bula Immortale Dei que a democracia era incompatível com a autoridade da Igreja, ele deu uma série de passos construtivos no relacionamento com diversos governos europeus. Sua realização mais notável foi a encíclica Rerum novarum (1891), na qual expressou o pensamento social da Igreja e fez uma corajosa defesa dos direitos dos trabalhadores no contexto da revolução industrial e do capitalismo em expansão.


                Um período especialmente conturbado para a Igreja Católica e para os seus líderes foi a época das duas guerras mundiais. Em sua repulsa do comunismo anti-religioso e ateu, e em sua preocupação com a defesa dos interesses da Igreja, os pontífices do período acabaram estabelecendo fortes laços com regimes de extrema direita em diversos países da Europa. Em 1929, Pio XI (1922-1939) assinou uma concordata com o ditador fascista Benito Mussolini, o Tratado de Latrão, mediante a qual foi criado o Estado do Vaticano. Ele também apoiou o regime ditatorial de Francisco Franco na Espanha. Mais problemática foi a concordata com Adolf Hitler em 1933, vista por muitos observadores internacionais como uma aprovação tácita do regime nazista. Todavia, em 1937, Pio XI publicou a encíclica Mit brennender Sorge ("Com viva ansiedade"), contendo severas críticas ao nacional-socialismo.


                Seu secretário de estado, o cardeal Eugenio Pacelli, sucedeu-o no trono pontifício como papa Pio XII (1939-1958), ao mesmo tempo em que eclodia a II Guerra Mundial. Esse papa tem sido severamente criticado por seu silêncio diante das atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, mesmo convertidos ao catolicismo. No campo doutrinário, ele proclamou o dogma da ascensão corporal de Maria (1950). Paradoxalmente, esse pontífice conservador tomou iniciativas que contribuíram para as grandes mudanças que viriam a acontecer na Igreja após a sua morte. Ele incentivou o uso dos novos métodos de estudo bíblico através da encíclica Divino afflante Spiritu (1943), bem como valorizou e estimulou as igrejas localizadas fora da Europa.


10. O período pós-Vaticano II


                Um dos períodos mais extraordinários da história da Igreja e do papado teve início com a eleição do idoso cardeal Angelo Giuseppe Roncalli como papa João XXIII (1958-1963). Convencido da necessidade de uma ampla atualização (aggiornamento) da Igreja, ele convocou o Concílio Vaticano II, formalmente instalado no dia 11 de outubro de 1962. Esse importante Concílio, que teve expressiva participação de bispos do terceiro mundo, aprovou resoluções sem precedentes nas áreas de renovação litúrgica, preocupação com os pobres e diálogo interconfessional. As duas últimas preocupações já haviam sido expressas respectivamente na encíclica Mater et Magistra e na criação do Secretariado para a Promoção da Unidade Cristã. O papa seguinte, Giovanni Battista Montini (Paulo VI, 1963-1978), embora mais contido, deu prosseguimento ao Concílio Vaticano II, no interesse de "construir uma ponte entre a Igreja e o mundo moderno". A "Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Moderno" foi o documento mais longo já produzido por um concílio e contrastou profundamente com certas ênfases do século anterior. Paulo VI também publicou a controvertida encíclica Humanae vitae (1968), que proibiu aos católicos o uso dos métodos de controle artificial da natalidade.


                A eleição do último papa do século 20, em 1978, foi um acontecimento não menos momentoso para a Igreja Católica e para o mundo ocidental. O polonês João Paulo II (Karol Jozef Wojtyla) foi o primeiro papa não-italiano desde o século XVI. Sua atuação corajosa contribuiu para a derrocada do comunismo em sua pátria e no leste europeu. Em 1981, ele sobreviveu a um grave atentado na Praça de São Pedro. Foi também o papa que mais se deslocou pelo mundo afora, tendo feito cerca de uma centena de viagens internacionais. Dotado de sólido preparo intelectual, publicou diversas encíclicas abordando temas éticos, sociais e teológicos, tais como Redemptor hominis (1979), Dives in misericordia (1980), Laborem exercens (1981), Sollicitudo rei socialis (1988), Veritatis splendor (1993), Evangelium vitae (1995), Ut unum sint (1995) e Fides et ratio (1998). Por outro lado, representou um recuo conservador em relação aos seus predecessores, como ficou evidenciado na sua atitude em relação à teologia da libertação, nas suas interferências diretas em muitas organizações da Igreja e, em geral, no seu entendimento exaltado da autoridade papal.


Conclusão


                A instituição pontifícia teve recentemente um momento de grande publicidade com a morte de João Paulo II e a eleição do seu sucessor, Bento XVI, o influente cardeal alemão Joseph Ratzinger. A impressionante cobertura da imprensa e as reações dos líderes políticos e da opinião pública internacional atestam a força do catolicismo e dos seus pontífices. No seu conjunto, o papado tem sido uma instituição predominantemente benéfica para a Igreja Católica, dando-lhe um notável senso de unidade, propósito e identidade. Muitos pronunciamentos papais sobre temas sociais e éticos têm sido altamente relevantes em um mundo secularizado e materialista. Suas fraquezas históricas têm sido o envolvimento político e um estilo de liderança nem sempre condizente com as normas dadas por Cristo aos pastores do seu rebanho. Finalmente, é de se lamentar que justamente essa instituição seja o maior obstáculo para uma maior aproximação entre os cristãos, visto que a autoridade pontifícia é rejeitada não somente pelos protestantes, mas pela Igreja oriental, que tem raízes tão antigas e apostólicas quanto à Igreja latina.



LENDO AS ESCRITURAS COM OS PAIS DA IGREJA.  

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Christopher A. HallLendo as Escrituras com os Pais da Igreja (Viçosa: Ultimato, 2000). Traduzido do inglês Reading Scripture with the Church Fathers (1998).

Numa época em que a maior parte das editoras evangélicas brasileiras estão mais interessadas em lançar livros de apelo popular, muitas vezes sem se importar com a qualidade do seu conteúdo, é louvável a iniciativa da Editora Ultimato em publicar essa importante e valiosa obra de Christopher Hall, autor conhecido por seus estudos na área da patrística. A edição brasileira foi prefaciada por Ricardo Barbosa da Silva, que ressalta de maneira adequada a tese fundamental do livro - a interpretação bíblica não deve ser um esforço individual e subjetivo, mas levar em conta a rica tradição exegética da Igreja Cristã. Uma parte especialmente frutífera dessa tradição é aquela representada pelos antigos escritores cristãos, os pais da igreja. O autor deixa claro o seu propósito na introdução: apresentar de modo tão claro e correto quanto possível a metodologia e o conteúdo da interpretação bíblica patrística, especialmente dos pais reconhecidos como bons leitores da Escritura. O refrão que se repete vez após vez é o fato de que os pais entendiam a interpretação bíblica como uma atividade comunitária praticada no contexto da oração e da vida devocional.

O primeiro capítulo ("Por que ler os pais?") aponta para o mito moderno e contemporâneo do intérprete autônomo que despreza o passado como algo inferior e assim se empobrece intelectual e espiritualmente. No capítulo 2 ("A mente moderna e a interpretação bíblica"), Hall critica tanto o iluminismo, com sua ênfase na razão autônoma, quanto o subjetivismo e o pragmatismo pós-moderno. Ele insiste que os intérpretes bíblicos atuais devem aprender a ser humildes e estar abertos às valiosas contribuições do passado. Nem tudo que os pais disseram pode ser aceito, mas é preciso reconhecer que, até mesmo por uma questão de afinidade cultural e linguística, eles tiveram um discernimento das Escrituras que faríamos bem em conhecer e apreciar. O terceiro capítulo indaga quem são os pais (e mães) da igreja. Depois de mencionar algumas mulheres notáveis como Marcela, Paula, Melânia, Olímpia e Macrina, que certamente estariam entre os teólogos da igreja caso tivessem deixado escritos, o autor enumera os quatro critérios básicos usados para determinar se um certo personagem merece o título de "pai da igreja" - antigüidade, santidade de vida, ortodoxia e aprovação eclesiástica -, apontando ao mesmo tempo para as limitações desses critérios.

Nos capítulos 4 e 5, Hall analisa quatro doutores do Oriente (Atanásio, Gregório Nazianzeno, Basílio de Cesaréia, João Crisóstomo) e quatro do Ocidente (Ambrósio, Jerônimo, Agostinho e Gregório Magno) como indivíduos especialmente representativos do que houve de melhor e mais salutar na exegese patrística grega e latina. Em cada caso, além de fornecer as informações biográficas mais relevantes e um apanhado da produção literária dos personagens, o autor oferece exemplos ilustrativos de suas estratégias hermenêuticas. Nos capítulos 6 e 7, são abordadas as duas grandes escolas de interpretação bíblica às quais os pais da igreja estavam associados em maior ou menor grau, Alexandria e Antioquia, a primeira com sua ênfase na pluralidade de sentidos na Escritura (a interpretação alegórica) e a segunda com sua maior preocupação com o sentido literal e histórico do texto. Por um lado, Hall demonstra como a abordagem alegórica respondeu a desafios apresentados pelo ambiente cultural helenístico e ao mesmo tempo revelou a abordagem profundamente cristocêntrica da interpretação dos pais, com seu desejo de ver Cristo em cada passo das Escrituras. Por outro lado, o autor argumenta que a diferença entre as duas escolas é mais de ênfase do que de essência. Os intérpretes da Escola de Antioquia também iam além do sentido literal, valorizando a tipologia e buscando significados mais ricos e profundos por trás da mera letra do texto bíblico. São apresentados exemplos de exegese bíblica de alguns dos representantes mais destacados das duas escolas.

O último capítulo ("Dando sentido à exegese patrística") sugere ao leitor uma via média entre a aceitação incondicional e a rejeição peremptória da exegese patrística. Hall reconhece que, por terem vivido em um mundo tão diferente do atual, os pais nem sempre são fáceis de entender. Todavia, para aqueles que forem pacientes e souberem ouvir, eles podem dar uma contribuição extremamente relevante ao seu esforço de ler as Escrituras com integridade. O autor também acredita que o estudo dos pais pode ser um instrumento de aproximação e diálogo entre as diferentes tradições cristãs (ortodoxa, católica e protestante). Ele conclui observando que a tradição exegética patrística oferece alguns princípios hermenêuticos muito úteis para os leitores modernos: ler a Bíblia holisticamente, cristologicamente, comunitariamente, bem como no contexto da vida devocional e do discipulado cristão.

Infelizmente, essa obra tão relevante e valiosa fica prejudicada por sérios problemas de tradução e revisão, que, espera-se, sejam corrigidos em uma nova edição. Os senões da edição brasileira não devem desestimular os leitores, pois a maior parte do texto apresenta boa tradução e um estilo agradável de ler. O mais importante é o conteúdo, com sua argumentação cuidadosa, sua rica documentação através de fontes primárias e secundárias, e sua mensagem relevante para os dias atuais.



                    ANSELMO DE CANTUÁRIA

PORTAL MAKENZIE /Alderi S. de Matos

1. Cronologia

1033
Anselmo nasce em Aosta, no noroeste da Itália (70 km ao norte de Turim), na região onde se encontram três países (Itália, França e Suíça). A atual província de Vale D'Aosta é a menor da Itália, com 3.264 km² e 120.000 habitantes. Seus pais são o nobre lombardo Gondolfo e Ermenberga, de uma família abastada da Borgonha. Seu pai o destina à carreira política, mas ele escolhe a vida monástica. Recebe uma excelente educação e será considerado um dos melhores latinistas do seu tempo. Brigado com o pai, deixa a sua casa e passa alguns anos viajando pela Europa.

1060
Ingressa no mosteiro beneditino de Sainte-Marie du Bec-Hellouin, na Normandia, fundado por Herluin em 1034, que estava sob a jurisdição do arcebispado de Rouen. Torna-se discípulo do famoso Lanfranc e auxilia-o nas atividades de ensino. Depois de trabalhar como advogado e destacar-se no estudo da lógica, Lanfranc abriu uma escola em Avranches (1039) e a seguir a de Bec (1042), que se tornou famosa em toda a Europa. Também tornou-se conselheiro de Guilherme, duque da Normandia, o futuro Guilherme I, o Conquistador. Hoje Bec fica a 6 km da pequena cidade de Brionne, Departamento de Eure, na Região da Alta Normandia (norte da França). Na época de Revolução Francesa, os monges foram expulsos e a grande igreja-abadia foi destruída. Em 1948, o local foi devolvido à ordem beneditina e hoje existe uma nova igreja-abadia no local do antigo refeitório do século 17.

1063
Anselmo é eleito prior do seu mosteiro em substituição a Lanfranc, que é nomeado abade de Caen e depois arcebispo de Cantuária (1070-1089).

1078
Com a morte de Herluin, fundador e primeiro abade de Bec, Anselmo torna-se o seu sucessor. É com dificuldade que os monges vencem a sua relutância em aceitar o cargo. Seu biógrafo, Eadmero, conta que o abade eleito prostra-se diante dos irmãos e com lágrimas suplica-lhes que não coloquem esse fardo sobre ele, enquanto que eles também se prostram e rogam que aceite o cargo. Transforma Bec em um importante centro de erudição monástica. Nesse período, escreve duas de suas principais obras: o Monologium (Monológio) e o Proslogium (Proslógio). Mediante doações do rei Guilherme I, o Conquistador, o mosteiro de Bec havia recebido terras na Normandia e na Inglaterra, o que levou Anselmo a visitar esse país por três vezes. A primeira visita ocorre no ano em que ele se torna abade de Bec. Nessa ocasião, conhece Eadmero, então um jovem monge em Cantuária.

1093
Durante uma visita à Inglaterra, Anselmo é, contra a sua vontade, nomeado arcebispo de Cantuária (Canterbury) pelo rei Guilherme II, o Ruivo, conforme o desejo dos nobres e do povo. Recusa firmemente essa honra, quando acontece uma cena ainda mais estranha do que a ocorrida quando foi eleito abade de Bec. É arrastado à força para junto do leito do rei, que se encontra enfermo, e o báculo é lançado contra a sua mão fechada; dali é levado para o altar, onde se canta o ";Te Deum";. É finalmente consagrado arcebispo em 4 de dezembro. 1095, Anselmo não pode receber o pálio, símbolo da plena autoridade episcopal, até que o rei reconhece o papa Urbano II (1088-1099), então contestado pelo antipapa Clemente III. Guilherme envia emissários a Roma, que regressam com Walter, bispo de Albano, trazendo o pálio. Anselmo recusa-se a receber o pálio das mãos do rei, mas em uma cerimônia solene em Cantuária, no dia 10 de junho de 1095, o pálio é colocado pelo legado papal sobre o altar, de onde Anselmo o recolhe. Anselmo dedica-se a implementar na Igreja da Inglaterra as reformas do papa Hildebrando ou Gregório VII (1073-1085), lutando contra a simonia (comércio de cargos eclesiásticos), o nicolaísmo (casamento clerical) e as investiduras leigas.

1097
Surgem novos problemas entre o arcebispo e o rei, que deseja controlar a igreja na Inglaterra. Anselmo vai para Roma, passando o Natal em Cluny e o restante do inverno em Lions. Na primavera de 1098, chega a Roma, onde é tratado com grandes honras pelo papa. Retira-se para Cápua, onde conclui Cur Deus Homo? (Por que Deus se fez homem?), que havia começado a escrever na Inglaterra. Em outubro, Urbano II realiza um concílio em Bari para tratar das questões levantadas pelos gregos quanto à processão do Espírito Santo. Anselmo toma parte destacada nas discussões. Seus argumentos mais tarde serão incluídos no seu tratado acerca do assunto. É instado a aguardar outro concílio a ser realizado na Páscoa de 1099 em Latrão (Laterano), no qual ouve os cânones contra as investiduras leigas e o decreto de excomunhão contra os ofensores. Em 1100, com a morte de Henrique II e a ascensão de Henrique I, é chamado de volta à Inglaterra.

1103
Anselmo é novamente exilado, por não aceitar que o rei efetue a investidura dos bispos e abades.

1107
A controvérsia é resolvida em um concílio realizado em Londres. O rei abre mão do pretenso direito de investir os prelados ao passo que a Igreja permite que os prelados prestem reverência por suas possessões temporais. Com isso, Anselmo passa os seus dois últimos anos em paz no seu cargo.

1109
Morre em Cantuária no dia 21 de abril. É canonizado em 1163 e declarado doutor da Igreja em 1720. Sua primeira biografia foi escrita por seu discípulo Eadmero.

1103
Anselmo é novamente exilado, por não aceitar que o rei efetue a investidura dos bispos e abades.

2. Escritos

1076
Monologium (Monológio = monólogo ou solilóquio)
1077-78
Proslogium (Proslógio = discurso ou colóquio)
1080-85
De grammatico (O gramático)
De veritate (A verdade)
De libertate arbitrii (A liberdade de arbítrio)
De casu diaboli (A queda do demônio)
1092-94
Epistola de incarnatione Verbi (Epístola sobre a encarnação do Verbo)
1094-98
Cur Deus homo? (Por que Deus se fez homem?)
1099-1100
De conceptu virginali (Sobre a concepção virginal e o pecado original)
1102
De processione Spiritus Sancti (Sobre a processão do Espírito Santo)
1106-07
Epistola de sacrifício azymi et fermentati (Epístola sobre sacrifícios asmos e fermentados)
De sacramentis ecclesiae (Os sacramentos da igreja)
1107-08
De concordia (Sobre a harmonia da presciência, da predestinação e da graça com o livre arbítrio) Defesa Contra Gaunilo


  Igreja Estatal do Império Romano
                                  (MAIS NOTAS)
                              Origem: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.



      
Principais comunhões cristãs nos séculos IV, V e VI
Comunhão
Principais igrejas
Principais centros
Cristianismo
calcedoniano
(depois de 451)
Igreja Imperial Romana
Igrejas ocidentais não imperiais
Igreja Georgiana
Roma, Alexandria, Antioquia, Constantinopla,
Reinos na Geórgia (Cólquida e Reino da Ibéria)
Nestorianismo
(depois de 431)
Igreja Persa
Síria,
Império Sassânida (Pérsia)
Miafisismo
(depois de 451)
Igreja Armênia
Igreja Copta
Igreja Siríaca
Igreja Etíope
Armênia, Síria, Egito

  Imperador Teodósio I, Que fez do cristianismo niceno um Estatal Igreja do Império Romano.
A Igreja Estatal do Império Romano fundada FOI los 27 de fevereiro de 380 atraves do Édito de Tessalonica, no qua o Imperador Teodósio I fez fazer cristianismo niceno a religião Única Autorizada los TODO o império1 2. Ao Contrário de Constantino, Que, com o Édito de Milão (313) estabelecido havia à Tolerância AO cristianismo SEM colocá-lo Acima de Otras religiões3, e Cujo Envolvimento Nos assuntos da Fé chegava um Ponto de convocar concilios de Bispos Nos cais Quais d'Orsay ELE Fortalezas como reunioes, mas SEM determinar uma doutrina sozinho4, Teodósio estabeleceu uMA Única doutrina Cristã, Que ELE especificou Como Sendo um professada Pelo papa Dâmaso I EO papa Pedro II de Alexandria, Como uma religião oficial Estatal.

No Início do Século IV, DEPOIS da Perseguição de Diocleciano e da Controversia donatista that surgiu DEPOIS, Constantino convocou concilios de Bispos cristãos parágrafo Definir UMA Fe "Ortodoxa" ou Correta, ampliando o Que JÁ estava estabelecido Pelos concilios Anteriores. Diversos DELES foram realizados OS de Durante Séculos IV e V, provocando disputas e Cismas, incluíndo o cisma ariano, o cisma nestoriano EO cisma miafisita. No Século V, o Império Romano do Ocidente Ruiu, Roma DUAS FOI POR saqueada-fold, EM 410 e 455 e Rômulo Augusto, O Último Imperador romano do ocidente, FOI Forcado POR Odoacro um los abdicar 476 porem, com Exceção das deserções JÁ citadas não oriente, a Igreja permaneceu viva Como Instituição na forma da Comunhão, tensa, Entre o ocidente EO oriente. No Século VI, Justiniano I recuperou a Itália e Outras contraditório fazer Mediterrâneo, O Que levou um AINDA Outro saque a Roma, EM 546 logotipo O Império PERDEU TODAS ESTAS Conquistas, mas manteve Roma, Incorporada AO Exarcado de Ravena, comeu 751. Como Conquistas muçulmanas do Século VII iniciariam hum Processo de Conversão da Maior Parte do Mundo Cristão na Ásia Ocidental e no Norte da África AO islamismo, enfraquecendo Muito Tanto o Império Bizantino Quanto SUA Igreja. A ATIVIDADE Missionária liderada a Partir de Constantinopla de: Não levou uma significativa UMA Expansão do Poder da Igreja Estatal imperial, POIs como regions FORA DO Controle Político e militar do Império criaram SUAS Próprias Igrejas estatais, Como FOI O Caso da Igreja Búlgara los 919.
Justiniano definitivamente CRIOU UMA forma de cesaropapismo5 acreditando "ter o Direito EO Dever de Regulamentar com o SUAS leis OS minimos detalhes da disciplina e fazer Culto e also de ditar como opiniões teológicas Que deveriam defendidas Pela Igreja" 6. He definiu OS Bispos de Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém Como Líderes da Igreja imperial, soluçar o nomo de Pentarquia. Nesta Época, uma Igreja Estatal JÁ havia sofrido com a secessão Definitiva das Igrejas that Hoje formam uma ortodoxia oriental (Durante um monofisita Controversia), enquanto o cristianismo Ocidental estava Completamente Sujeito ÀS leis e costumes de Nações Que Localidade: Não tinham Compromisso None com o imperador7. Os papas de Origem oriental, nomeados UO Pelo Menos confirmados Pelo Imperador, entendiam Que ELE era also Seu senhor Politico, mas se recusavam a aceitar SUA Autoridade los assuntos religiosos8 OU um de concilios convocados POR ELE Como O Caso de Hieria. O papa Gregório III (r. 731-741) FOI O Último a Compatilhe AO governante bizantino that ratificasse SUA eleição9. Com a coroação de Carlos Magno não Natal de 800 Como Imperator Romanorum Pelo Seu Aliado, o papa Leão III, uma Separação Politica Que de facto Entre ocidente e oriente se tornou irrevogável ea Igreja não ocidente claramente deixou de Fazer Parte da Igreja Estatal do Império Romano . Espiritualmente, a calcedoniana Igreja, Como UMA Comunhão Mais Ampla that uma Igreja Estatal, continuou a persistir Como UMA Entidade Unificada, Pelo Menos los Teoria, comeu o Grande Cisma, that this quebrou Comunhão na excomunhão Mútua Entre Roma e Constantinopla los 1054. Onde o Poder do Imperador permanecia AINDA, a Igreja Estatal reverteu parágrafo uMA forma de cesaropapismo10 ATÉ Ser Finalmente Extinta na Queda de Constantinopla los 1453.
Como Atividades Missionárias ocidentais criaram UMA Comunhão de Igrejas Que ia ALÉM Das Fronteiras do Império e that pré-datava de Criação da Igreja Estatal. A obliteração dessas Fronteiras Pelos Povos germânicos e UMA Explosão de Atividades Missionárias Entre enguias - Que Localidade: Não tinham ligações com o Império Diretas Romano do Oriente, e Entre OS Povos celtas, Que Nunca tinham Sido Parte do Império Romano, fomentaram a ideia de UMA Igreja Universal desassociada de QUALQUÉR Estado particular11 eles. Por Lado Outro ", na Visão romana Do Oriente UO bizantina, when o Império Romano se tornou Cristão, A Ordem Mundial Desejada POR Deus havia Sido alcançada Perfeita: hum era Império universal Soberano e concomitante com ELE existia UMA Igreja universal" ea Igreja Estatal se fundiu psicologicamente com o Imperio de tal forma Que, na Época da Queda in 1453, muitos Bispos tinham dificuldade de conceber o cristianismo SEM o imperador12 13.
Autores Modernos se referem a ESTA Igreja Estatal de Formas Variadas: como "Igreja Católica", "Igreja Ortodoxa", "Igreja imperial", "romana imperial Igreja" ou "Igreja bizantina". E de suma importância lembrar Que alguns destes TERMOS TEM also significados Mais amplos, fóruns fazer Âmbito do Império Romano, Como É O Caso dos Dois primeiros14. O Legado da Igreja Estatal romana continua vivo, Direta indiretamente UO, NAS Modernas Igreja Católica, Igreja Ortodoxa e Outras, Como a Comunhão Anglicana.

1 História
1.1 Relações com o Estado Durante o cristianismo primitivo
1.2 Fundação e Primeiras controvérsias
1.2.1 Debates cristãos OS between
1.3 Antiguidade Tardia
1.3.1 Fim do Império Romano do Ocidente
1,4 Patriarcados nenhuma Império Romano do Oriente
1.5 Ascensão fazer Islã
1.6 Expansão do cristianismo na Europa
1.7 Grande Cisma do Oriente (1054)
2 Legado

Antes Do Do último Século I, como autoridades romanas reconheceram o cristianismo Como hum religião distinta do judaísmo. This distinção, provavelmente JÁ existente na Prática na Época do Grande Incendio de Roma (64), FOI oficializada Pelo Imperador Nerva POR Volta de 98 e outros Concedente AOS cristãos isenção do Pagamento fazer Fiscus Iudaicus, o Imposto anual cobrado dos judeus. Plínio, o Jovem, era when propretor na Bitinia EM 103, assumir los SUAS correspondências com Trajano Que, POR Localidade: Não Imposto pagarem este, cristãos OS Localidade: Não ERAM judeus15 16 17.
Tendo los vista that Impostos Pagar OS era UMA das Formas Que OS judeus demonstravam boa-Vontade e Lealdade Pará com o Império, Os cristãos tiveram that negociar SUAS Próprias Alternativas Para evitar uma Participação no Culto imperial. A recusa los Adorar OS deuses romanos e de homenagear o Divino Imperador resultou, Em muitas ocasiões, EM perseguições e martírios15 18 19. O Padre da Igreja Tertuliano, Por Exemplo, tentou argumentar Que o cristianismo de: Não era inerentemente traidor e Que OS cristãos poderiam oferecer SUAS Próprias Formas de Oração Pelo Bem-Estar fazer imperador20.
O cristianismo se espalhou especialmente NAS regions Orientais do Império e Para Além de SUAS Fronteiras. No ocidente, a Expansão FOI relativamente limitada num Primeiro Momento, mas Importantes communities cristãos emergiram los Roma, Cartago um e los To Us Link Centros Urbanos, tornando o cristianismo, não Século final, fazer III, a Fé dominante lhes algumas. Os cristãos representavam POR Volta de 10% da População romana EM 300 de a Acordo com algumas estimativas21.
Em 301, o Reino da Armênia, that Roma considerava hum reino Cliente de jure, era Mas Que de facto Parte do Império Parta (a Dinastia reinante era de Origem parta) 22, se tornou a Primeira Nação a adotar o cristianismo Como SUA Igreja Estatal .

Fundação e Primeiras controvérsias

Ver Principal Artigo: Primeiros Sete concilios ecumênicos
Principais comunhões Cristas Nos Séculos IV, V e VI
Comunhão Principais Igrejas Principais Centros
Cristianismo
calcedoniano
(DEPOIS de 451) Igreja imperial Romana
Igrejas ocidentais de: Não imperiais
Igreja Georgiana Roma, Alexandria, Antioquia, Constantinopla,
Reinos na Geórgia (Cólquida e Reino da Ibéria)
Nestorianismo
(DEPOIS de 431) Igreja Persa Síria,
Império Sassânida (Pérsia) 23
Miafisismo
(DEPOIS de 451) Igreja Armênia
Igreja Copta
Igreja siríaca
Igreja etíope
Armênia, Síria, Egito24
Donatismo
(Praticamente extinto DEPOIS de 411) Norte da África25

Arianismo Maior Parte do Império Romano do Oriente ATÉ 380
Tribos góticas26
Em 311, o Imperador moribundo Galério encerrou uma Perseguição de Diocleciano - Que acredita-se ter Sido instigada POR ele - e,, los 313, o Imperador Constantino fez PUBLICAR o Édito de Milão that concedia AOS cristãos e To Us Link crentes "O Direito de observar Livre e Abertamente SUA Fe "27.
Logo Constantino começou a utilizar simbolos cristãos Como o Chi-Rho não Inicio de Seu Reinado, mas AINDA encorajava como Práticas Religiosas Tradicionais romanas, incluíndo a Devoção do Sol Invicto. Em 330, ELE fundou a Cidade de Constantinopla Como SUA nova par de capital o Império e ELA se tornaria, no Futuro, o centro intelectual e cultural principais do Mundo cristão28.
Durante o Século IV, a cristandade FOI POR consumida debates SOBRE O Que Seria "ortodoxo", OU SEJA, cais Quais d'Orsay doutrinas Religiosas seriam como corretas. No Início do Século, um Grupo no norte da África, posteriormente Chamado de donatistas, Que acreditava n'uma Interpretação Bastante rigida fazer cristianismo that excluía de Todos os Fieis Que haviam Abandonado a Fé OU entregado Livros Sagrados AOS romanos Durante a Perseguição de Diocleciano, Crise criaram UMA não império29.
Um Sínodo OU FOI Concilio Realizado los Roma EM 313, seguido de Arles Outro Em Em 314, Este ÚLTIMO presidido POR Constantino, era that AINDA o Imperador Júnior na OCASIÃO (vide tetrarquía). Estes sínodos determinaram Que a Fé donatista era UMA heresia e, when OS donatistas se recusaram a abandoná-la, Constantino lançou a Primeira Campanha de Perseguição de cristãos POR cristãos, inciando ASSIM uma Interferência imperial na Teologia Cristã. Porem, Durante o Reinado do Imperador Juliano, o Apóstata, donatistas OS, Que JÁ havia Trinta anos30 ERAM a maioria dos Fieis NAS Províncias do norte da África, receberam Permissão oficial Pará continuarem existindo31.

Cristãos Debates
 TODOS OS cristãos do Império, Acadêmicos e Leigos, se envolveram CADA Vez Mais los debates cristologia SOBRE, OU SEJA, o Estudo de Cristo. Como opiniões variavam da Crença de Que Jesus era inteiramente Humano (ebionismo) à inversa, de that ELE Seria inteiramente divino (docetismo). O debate Mais persistente se DEU Entre OS homoousianos (also chamados de atanasianos), Que acreditavam Que o Pai EO Filho compartilhavam da MESMA substancia, from semper, a instâncias Visão that adotada no Concílio convocado POR Constantino los Niceia los 325, e OS homoiousianos (Arianos), Que acreditavam Que o Pai era Maior Que o Filho e Cujas DIVERSAS subdivisões ensinavam Variadas Formas de similaridade Entre Os Dois. Imperadores OS, da MESMA forma, also se envolveram NAS disputas da Igreja, Cada Vez Mais dividida32.
Constantino estava dividido (inclusive SOBRE SUA Fé Cristã), mas, na Maior Parte das-fold, apoiou o Grupo de Atanásio, embora tenha Sido batizado Pelo bispo ariano Eusébio de Nicomédia. Seu sucessor, Constâncio II, apoiava UMA posição semi-ariana enquanto that Juliano, o Apóstata, tentou reverter Completamente Pará uma religião Pagã tradicional, mas Seu plano FOI frustrado Pelo Seu sucessor, Joviano, um atanasiano.
Um Concilio los Rimini los 359 apoiou OS Arianos e hum Outro, EM Constantinopla los 360, Chegou NUMA Solução de Compromisso Entre atanasianos e Arianos (vide semi-arianismo), Uma derrota Ortodoxos parágrafo OS. Finalmente, o Concílio de Constantinopla de 381, convocado Pelo Imperador Teodósio I, reafirmou a Visão nicena (atanasiana) e rejeitou OS Arianos. Este Concilio refinou AINDA Mais uma Definição de ortodoxia publicando, de a Acordo com a Tradição, o credo niceno-constantinopolitano.
Em 27 de fevereiro do Ano anterior, Teodósio I havia estabelecido, com o Édito de Tessalonica, o cristianismo fazer Primeiro Concílio de Niceia Como a religião Estatal oficial do Império, reservando parágrafo SEUS seguidores o Título de "cristãos católicos" e declarando Que OS that Localidade: Não seguissem a religião ensinada Pelo papa Dâmaso I de Roma e Pelo papa Pedro II de Alexandria deveriam Ser chamados de heréticos33:
"E Nosso Desejo Que TODAS como DIVERSAS Nações that São sujeitas à Nossa Clemência e Moderação Devam Continuar a professar uma religião that was dada AOS romanos Pelo divino apóstolo Pedro, Como preservada Pela Tradição dos Fieis, e Que É ágora professada Pelos pontífices Dâmaso e Pedro , bispo de Alexandria, um Homem de Santidade Apostolica. De a Acordo com a doutrina apostólica ea doutrina do Evangelho, acreditemos los UMA divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, lhes Igual majestade e lhes Santíssima Trindade. Autorizamos OS seguidores Desta lei a assumir o Título de cristãos católicos; mas OS Demais, Uma Vez Que, EM Nosso Julgamento, São loucos e Tolos, decretamos Que sejam marcados com o ignominioso nomo de heréticos e Que Localidade: Não tenham a pretensão de dar AOS SEUS conventículos o nomo de Igreja. ELES sofrerão los Primeiro Lugar o castigo da divina condenação e, EM SEGUNDO, uma punição de Nossa Autoridade Que, de a Acordo com a Vontade do Céu, decidamos infligir. "

- Édito de Tessalonica,
Em 391, Teodósio fechou de Todos os Templos "pagãos" (Não-cristãos e Não-judeus) e proibiu formalmente o Culto pagão.

Antiguidade Tardia

Mudanças nd Extensão do Império Bizantino
476 - Fim do Império Romano do Ocidente; 550 - Conquistas de Justiniano I; 717 - Ascensão de Leão III, o Isáurio; 867 - Ascensão de Basílio II Bulgaróctone; 1025 - Morte de Basílio II Bulgaróctone; 1095 - Vésperas da Primeira Cruzada; 1170 - Sob Manuel I Comneno; 1270 - Sob Miguel VIII Paleólogo; 1400 - Antes da Queda de Constantinopla;
Não faça último Século IV, o Império Romano JÁ estava efetivamente dividido los DOIS ESTADOS Independentes, embora a Igreja ea Economia, Que acabara de Ser transformada los Estatal, AINDA estivessem fortemente inter-relacionadas. Como DUAS Metades do Império de sempre tiveram Diferenças Culturais, exemplificadas principalmente Pelo AMPLO USO do Grego não oriente e Seu OSU Muito Mais limitado no ocidente (o Grego, Assim Como o LATIM, utilizados ERAM não ocidente, mas apenas Este era Falado Pela População).
Na Época da Fundação da Igreja Estatal não faça último Século IV, Os Acadêmicos nenhuma ocidente JÁ haviam Abandonado o USO do Grego los favor fazer LATIM. MESMO a Igreja de Roma, Onde o Grego Vinha Sendo Utilizado na liturgia POR Mais Tempo do that NAS Províncias, abandonou o grego34. A a substituir Vulgata de Jerônimo começou also como Traduções latinas Mais Antigas da biblia.
O Século V veria AINDA Mais rupturas na Igreja Estatal do Império Romano. O Imperador Teodósio II convocou Dois sínodos los Éfeso, O Primeiro los 431 EO Outro los 449. O Primeiro DELES condenou OS ensinamentos fazer arcebispo de Constantinopla Nestorio EO Segundo defendeu OS ensinamentos monofisitas fazer arquimandrita Eutiques contra o arcebispo Flaviano de Constantinopla35.
Era Nestorio contra o OSU de Theotokos ("portadora de Deus"), um Título that Vinha se popularizando Entre Évora Clássica Para se referir a Maria, e, parágrafo Conte-lo, ensinava that como naturezas divina e Humana de Cristo ERAM PESSOAS distintas e , portanto, Maria Seria Mãe de Jesus, mas Localidade: Não a "Mãe de Deus", Dando um entendre Que Jesus Seria Mais Humano Que divino. Eutiques, na outra ponta do Espectro Teológico, ensinava Que havia lhes Cristo apenas UMA Única Natureza, divina e Diferente da encontrada Nos Demais Seres Humanos. O Primeiro Concílio de Éfeso rejeitou como ideias de Nestorio, O Que fez com that algumas das Igrejas centradas na Escola de Edessa, Uma Cidade na Fronteira sassânida do Império, se separassem (Veja cisma nestoriano) 36.
Perseguidos no Império Romano, muitos nestorianos fugiram par o Império Sassânida e se juntaram à Igreja Persa (a futura Igreja do Oriente). O Segundo Concílio de Éfeso defendeu uma Visão de Eutiques, mas FOI desautorizado Dois Anos DEPOIS Pelo Concílio de Calcedônia, convocado Pelo Imperador Marciano. A rejeição da doutrina calcedoniana provocou a saida da Igreja Estatal da maioria dos cristãos não Egito e muitos não Levante, that preferiam uma Teologia miafisita (UMA forma atenuada do monofisismo defendido POR Eutiques, mas AINDA ASSIM Diferente fazer diafisismo calcedoniano) 37.
ASSIM, de Além de Perder TODO o ocidente, a Igreja Estatal sofreu forte diminuição UMA also não oriente JÁ não Seu Primeiro Século de Vida. Os Que defendiam a doutrina do Concílio de Calcedónia conhecidos ficaram EM Língua siríaca Como melquitas, uma "Igreja imperial", seguidores do "Imperador" (EM siríaco: malka) 38. Este cisma resultou n'uma Comunidade Independente de Igrejas Que inclui um Egípcia, siríaca, etíope ea Armênia e e conhecida atualmente Como ortodoxia Oriental39. Apesar destes Cismas, porem, um AINDA imperial Igreja representava a maioria dos cristãos Dentro fazer CADA Vez Menor Império Romano40.

Fim do Império Romano do Ocidente
No Século V, o Império Romano do Ocidente decaiu rapidamente e JÁ Localidade: Não existia nenhuma Mais do Século final. No Espaço de UMAs poucas Décadas, como Tribos germânicas, principalmente OS godos e vandalos, conquistaram como Provincias ocidentais. Roma saqueada was in 410 e 455 e lhes Seria Novamente sem seguinte Século, EM 54626.
Em 476, o Líder militar Odoacro conquistou a Itália e depos O Último Imperador fazer ocidente, Rômulo Augusto, mas AINDA se manteve, nominalmente, um soluçar Autoridade de Constantinopla. Como Tribos germânicas, arianas, criaram SUAS Próprias Igrejas, com Bispos distintos da Estrutura Estatal, NAS Provincias ocidentais, mas ERAM geralmente tolerantes com OS Que escolhessem Permanecer los Comunhão com a Igreja estatal26.
Em 533, o Imperador Justiniano I lançou UMA Campanha militar de para reconquistar como Províncias ocidentais dos germânicos Arianos, começando com o norte da África e seguindo um parágrafo Itália. Seu Sucesso los recapturar a Maior Parte do Mediterrâneo Ocidental FOI, contudo, Temporário. A Maior Parte dos ganhos se Perdeu, mas Roma, Como Parte do Exarcado de Ravena, se manteve ATÉ 751.
Justiniano definitivamente CRIOU UMA forma de cesaropapismo41 acreditando "ter o Direito EO Dever de Regulamentar com o SUAS leis OS minimos detalhes da disciplina e fazer Culto e also de ditar como opiniões teológicas Que deveriam defendidas Pela Igreja" 42. De a Acordo com hum verbete los Liddell e Scott, o Termo "ortodoxo" Pela Primeira Vez ocorre nenhuma Codex Justiniano: "Ordenamos that TODAS como Igrejas Católicas, POR TODO O Mundo, colocadas sejam soluçar o Controle dos Bispos Ortodoxos that abraçaram o credo niceno. "43.
Ja não faça último Século VI, a Igreja Estatal imperial estava firmemente Ligada AO Governo imperial44, enquanto o cristianismo Ocidental estava majoritariamente Sujeito ÀS leis e costumes de varias Nações Que Localidade: Não tinham Compromisso None com o imperador45.

Patriarcados nenhuma Império Romano do Oriente
Mapa de 1800 mostrando o Território de CADA UM dos patriarcados Orientais da pentarquia: Amarelo - Alexandria; Vermelho - Jerusalém; Verde Claro - Antioquia; Verde Escuro - Constantinopla. Todo o ocidente era jurisdição de Roma.
Mais informaçoes: Pentarquia e Patriarcado
O Imperador Justiniano I designou um SES cinco, Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém, Uma Autoridade eclesiástica superior, e, EM Conjunto, SUAS jurisdições abarcavam TODO o Seu Império. O Primeiro Concílio de Niceia, EM 325, reafirmou Que o bispo de capitais UMA provincial, bispo metropolitano Chamado, Uma tinha Certa Autoridade SOBRE OS Demais Bispos da província46. Mas ELE also reconheceu a existencia de UMA Autoridade supra-metropolitana NAS SES de Roma, Alexandria e Antioquia47 e concedeu hum reconhecimento especial a Jerusalém48 49 50.
Constantinopla FOI adicionada à Lista nenhuma Primeiro Concílio de Constantinopla (381) e 51 e recebeu inicialmente Autoridade somente Sobre a Tracia. Atraves de hum Cânone de Validade contestada52, o Concílio de Calcedônia (451) colocou como Províncias da Ásia e fazer Ponto53, juntas Que compunham a Anatólia, soluçar uma jurisdição de Constantinopla, MESMO tendão de uma Autonomia delas Sido Reconhecida no Concilio de 38.154 55.
Roma jamais reconheceu ESSA pentarquia de Cinco SES Como constituindo a Liderança da Igreja Estatal. Ela defendia Que, de a Acordo com o Primeiro Concílio de Niceia, apenas como Tres SES "petrinas" - Roma, Alexandria e Antioquia - tinham alguma função patriarcal de fato56. Cañones de Os fazer Concílio Quinisexto, de 692, that sancionaram o decreto de Justiniano, igualmente jamais foram aceitos não ocidente57.
Como Conquistas muçulmanas dos Territórios dos patriarcados de Alexandria (Egito), Antioquia e Jerusalém (Síria), cujos Habitantes cristãos (monofisitas) haviam Já, de QUALQUÉR forma, Sido Perdidos Pará a Igreja Estatal (calcedoniana) DEPOIS fazer Concílio de Calcedônia, deixaram sobrando apenas DOIS patriarcados efetivos: Roma e Constantinopla58. Entao, EM 740, o Imperador Leão III, o Isáurio, reagiu à Resistência papal à SUA POLITICA iconoclasta transferindo a jurisdição de Roma parágrafo Constantinopla, Deixando AO papa apenas UMA minuscula Porcão fazer império59.
O patriarca de Constantinopla JÁ Vinha adotando o Título de "Patriarca Ecuménico", O Que deixava Claro Como ELE entendia SUA posição não oikoumene, O Mundo Cristão: idealmente liderado Pelo Imperador e Pelo patriarca that reinavam na capital de imperial60 61. Desta forma e also soluço Influência do Modelo imperial de governança da Igreja Estatal, na qua "o Imperador se Torna o Orgão Executivo de Fato da Igreja universal" 62, o Modelo da pentarquia regrediu parágrafo UMA monarquia encabeçada Pelo patriarca de Constantinopla62 63.

Ascensão do Islã  Era dos Califas
   Expansão Durante a Época de Maomé, 622-632
   Expansão Durante o califado Rashidun, 632-661
   Expansão Durante o califado omíada, 661-750
O califado Rashidun, soluçar a bandeira do Islã, começou a se Expandir a Partir da Arábia não Século VII, enfrentando OS bizantinos Pela Primeira Vez los 634. bizantinos e persas sassânidas estavam esgotados POR Décadas de guerra Entre si e, JA não do Século definitiva VIII, o califado omíada (sucessor do Estado rashidun) havia Conquistado Toda Pérsia ea Maior Parte do Território bizantino, incluíndo o Egito, a Palestina ea Síria.
Num Átimo, a Maior Parte do Mundo Cristão estava ágora soluçar o jugo Muçulmano. Seguintes nsa Séculos, ESTADOS islâmicos se tornariam Os mais Poderosos do Mundo Mediterrâneo.
Embora a Igreja Estatal reivindicasse Para Si a Autoridade religiosa SOBRE OS cristãos do Egito e do Levante, uma era Realidade Que a maioria dos cristãos destas regions JÁ ERAM miafisitas e Membros de seitas Otras Que havia Muito vinham Sendo perseguidas POR Constantinopla. Os Novos governantes muçulmanos, Por Outro Lado, ofereciam Tolerância religiosa parágrafo OS cristãos de QUALQUÉR seita. Disso de Além, súditos OS fazer califado podiam Ser aceitos Como muçulmanos Simplesmente declarando-se um Fieis UMA Única divindade Cujo profeta Maomé era (a shahada). Como consequencia, Povos OS do Egito, Palestina e Síria aceitaram EM SEUS Massa Novos senhores e muitos si declararam muçulmanos no Espaço de poucas Gerações.
A Expansão Muçulmana continuou posteriormente los Otras contraditório da Europa, particularmente na Península Ibérica (Veja al-Andalus) 64.

Expansão do cristianismo na Europa
Durante o Século IX, o Imperador lhes Constantinopla encorajou Expedições Missionárias NAS Nações vizinhas, incluíndo o califado Muçulmano e Entre OS Turcos Cazares. Em 862, ELE enviou os Santos Cirilo e Metodio parágrafo pregar AOS eslavos da Grande Morávia. Na Época, a Maior Parte da População eslava da Bulgária JÁ era Cristã EO PROPRIO czar Bóris I was in batizado 864. A Sérvia era considerada Cristã JÁ los 87.065. No Inicio de 867, o patriarca de Constantinopla Fócio escreveu Que o cristianismo havia Sido Aceito Pelos rus 'de Kiev, um Povo Que, contudo, a Só Seria Totalmente cristianizado no seguinte Século.
Destes, a Igreja da Grande Morávia escolheu de Imediato se Ligar com Roma e Localidade: Não com Constantinopla: OS Missionários enviados para la se aliaram AO papa Durante o cisma de Fócio (863-867) 66. DEPOIS de Vitórias decisivas OS contra bizantinos los Anquíalo e Katasyrtai, a Bulgária declarou SUA Igreja autocéfala ea elevou AO estatuto de patriarcado, Uma Autonomia Reconhecida los 927 POR Constantinopla67 68, mas abolida Pelo Imperador Basílio II Bulgaróctone ("matador de búlgaros") DEPOIS de SUA conquista bizantina da Bulgária.
Na Sérvia, Que se tornou hum reino Independente não Início do Século XIII, Estêvão IV Duchan, DEPOIS de Conquistar grande Parte do Território bizantino na Europa e de assumir o Título de tsar, elevou o arcebispo Sérvio AO estatuto de patriarca los 1346, posição UMA Que ELE manteve Ate a conquista do Império Bizantino Pelos Turcos otomanos. Por FIM, None Imperador bizantino jamais governou OS cristãos da Rússia.
A Expansão da Igreja não ocidente e no norte da Europa começou Muito Mais Cedo, com a Conversão dos irlandeses não Século V, dos Francos não MESMO Século Do final, dos visigodos Arianos da espanha (Reino visigótico) algum ritmo e DEPOIS dos Ingleses não finais do Século VI. NA EPOCA Das Missões bizantinas uma Europa central e oriental, a Europa Ocidental Cristã, apesar de ter perdido Quase Toda a espanha Pará o Islã, JA abrangia a Germânia e contraditório da Escandinavia e, com Exceção do sul da Itália, era Independente do Império Bizantino e era JÁ havia muitos Séculos.
This SITUAÇÃO fomentou a ideia de UMA Igreja Universal de: Não Ligada um Estado None los particular69 e da qua a Igreja Estatal do Império Romano Seria apenas contraditório. Muito Antes da derrocada do Império Bizantino, a Região da poloneses, Húngaros e To Us Link Povos da Europa ERAM Parte de UMA Igreja Que de forma alguma se enxergava Como Parte da Igreja Estatal imperial e Que, DEPOIS do Grande Cisma do Oriente, JA de: Não estava los Comunhão com ELA.

Grande Cisma do Oriente (1054)

Mapa mostrando a jurisdição de Das UMA CADA Igrejas resultantes do Grande Cisma do Oriente, a Igreja Católica (laranja) ea Igreja Ortodoxa (azul).
Ver Principal Artigo: Grande Cisma do Oriente
Em 751, com a morte ea derrota fazer ÚLTIMO exarca de Ravena EO Fim do Exarcado, Roma deixou de Ser-parte do Império Bizantino. Forcados a buscar Proteção los Outro lugar70, Os papas se voltaram parágrafo OS francos e, com a coroação de Carlos Magno POR Leão III não Natal de 800, transferiram SUA Lealdade parágrafo hum Imperador rival. Mais claramente fazer that Antes, a Igreja do ocidente, AINDA los Comunhão com a Igreja Estatal do Império Bizantino, era de: Não Mais Parte Dela. Disputas Entre a Sé de Roma, that reivindicava Autoridade SOBRE TODAS como Demais SES, ea de Constantinopla, Que Localidade: Não tinha rival no Âmbito do Império, culminaram, TALVEZ inevitavelmente71, na Mútua excomunhão de 1054.
A Comunhão com Constantinopla FOI POR rompida de Todos os cristãos europeus com Exceção dos that AINDA ERAM governados Pelo Império (incluíndo OS búlgaros e Servios) e OS fragilizados rus 'de Kiev, Que estavam Organizados n'uma sé metropolitana fazer patriarcado de Constantinopla. This Igreja (Que se tornaria a Igreja Ortodoxa Russa) Então, se tornaria Independente los 1448, apenas Cinco Anos Antes da extinção fazer império72, DEPOIS da qua como autoridades Turcas incluiriam de Todos os súditos cristãos, Independente da etnia, num Único milho encabeçado Pelo patriarca de Constantinopla.
Os ocidentais that criaram OS ESTADOS cruzados na Grécia e No Oriente do Médio nomearam patriarcas e To Us Link hierarcas latinos (ocidentais), Realizando concreta e permanentemente o cisma73 74 75. Esforços foram Feitos los 1247 (a "União das Igrejas" fazer Segundo Concílio de Lyon) e in 1439 (a "União de Florença" no Concílio de Florença) Para reunir o ocidente EO oriente, mas OS Acordos alcançados pelas delegações Participantes e Pelo Imperador foram posteriormente rejeitados Pela Vasta maioria dos cristãos bizantinos.
No oriente, a ideia de Que o Imperador bizantino era o Líder dos cristãos lhes Todo Mundo persistiu Entre o clero Durante Toda a existencia do Império, MESMO when o Território bizantino estava Reduzido Praticamente à Cidade de Constantinopla. Em 1393, apenas 60 Anos Antes da Queda da Capital, o patriarca Antônio IV de Constantinopla escreveu Pará Basílio I da Moscóvia defendendo a Comemoração Liturgica do Imperador bizantino NAS Igrejas russas com o Argumento de Que ELE era o "Imperador (Basileu) e autocrator dos romanos, OU SEJA, DE 'de Todos os cristãos' "76. De a Acordo com o patriarca Antônio, "Localidade: Não E Possível Entre OS cristãos ter UMA Igreja e Localidade: Não ter hum Imperador. Pois o Império ea Igreja TEM Grande Unidade e comunalidade e Localidade: Não E Possível separa-los" 77 78 79 e "o sagrado Imperador de: Não e Como OS soberanos e governantes de Otras regions "79 80.

Legado
 DEPOIS fazer cisma Entre como Igrejas fazer ocidente e do Oriente, Vários Imperadores tentaram, EM Épocas Diferentes e SEM Sucesso, reunir a Igreja invocando uma Noção da Unidade Cristã n'uma Tentativa de obter o Apoio do Papa e da Europa Ocidental OS contra muçulmanos that estavam gradualmente Conquistando TODO o Território imperial. Mas o PERÍODO das Cruzadas ocidentais OS contra muçulmanos era JÁ Passado MESMO Antes da Realização do Primeiro dos Dois concilios convocados parágrafo TRATAR da reuniao.
Segundo Jorge Paquimeres, MESMO when perseguida Pelo Imperador, a Igreja oriental, "Os Dias contava ATÉ when seriam capazes de se livrar de: Não de Seu Imperador (POIs Localidade: Não conseguiriam Viver SEM UM Imperador Mais Que fazer hum Corpo SEM UMA Cabeça), mas de SEUS Atuais infortúnios "81.A igreja estatal havia se fundido psicologicamente nas mentes dos bispos orientais de tal forma que eles tinham dificuldades em imaginar o cristianismo sem o imperador82 .
Na Europa ocidental, por outro lado, a ideia de uma igreja universal ligada ao imperador de Constantinopla foi substituída por outra na qual a sé de Roma era suprema83 . "Ser membro de uma igreja universal substituiu a cidadania num império universal. Por toda a Europa, da Itália à Irlanda, uma nova sociedade centrada no cristianismo estava se formando"84 .

A Igreja ocidental passou então a enfatizar o termo "católica" em sua identidade, uma afirmação de sua universalidade, enquanto que a oriental passou a enfatizar o termo "ortodoxa", afirmando sua defesa dos verdadeiros ensinamentos de Jesus. Ambas reivindicam a honra de serem a única continuação de uma igreja calcedoniana unida, cujas doutrinas centrais seriam mantidas muito depois por muitas das igrejas que emergiriam da Reforma Protestante, incluindo o luteranismo e o anglicanismo

 

 

 

 

 

LISTA DE HERESIAS E TRADIÇÕES HUMANAS ADOTADAS E PERPETUADAS PELA IGREJA CATÓLICA ROMANA, AO LONGO DE 1.600 ANOS.


___________________

d.C.
1. DE TODAS AS TRADIÇÕES HUMANAS ensinadas e praticadas pela Igreja Católica Romana, que são contrárias à Bíblia, as mais antigas são as preces para os mortos e o sinal da Cruz. Ambas surgiram 300 anos após Cristo .............................................................................................................
310
2. As Velas de parafina foram introduzidas na igreja cerca de .............................
300
3. A Veneração aos anjos e santos mortos cerca de .........................................
375
4. A Missa, como uma celebração diária, adotada em ..........................................
394
5. A Adoração a Maria, mãe de Jesus, e o uso do termo, "Mãe de Deus", como aplicado a ela, teve origem no conselho de Efésios em ..........................................
431
6. Os Padres passaram a se vestir diferentemente dos leigos em ............................
500
7. A doutrina do Purgatório foi estabelecida primeiro, por Gregório o Grande, a cerca do ano de ....................................................................................................
  593
8. O Latin, como língua das orações e dos cultos nas igrejas, foi também imposto pelo Papa Gregório I. 600 anos após Cristo ......................................................... A palavra de Deus proíbe a oração e a pregação em uma língua desconhecida. ( I Cor. 14:9).
600
9. A Bíblia ensina que oremos a Deus apenas. Na igreja primitiva, nunca houveram orações dirigidas a Maria, nem aos santos mortos. Esta prática começou na Igreja Romana cerca de ........................................................................................ (Mateus 11:28; Lucas 1:46; Atos 10: 25-26; 14: 14-18).
  600
10. O Papado é de origem pagã. O título papa ou bispo universal, foi dado ao bispo de Roma, pelo cruel imperador Phocas, primeiramente no ano de ................. 
Ele deu este nome a ele com o objetivo de causar um descontentamento ao Bispo Ciriacus de Constantinopla, quem justamente o excomungou por ter causado a morte de seu antecessor, imperador Mauritus. Gregório I, o então bispo de Roma, recusou o título, mas seu sucessor, Bonifácio III, foi o primeiro a assumir o título de "papa." Jesus não apontou Pedro ao comando de seus apóstolos, e proibiu qualquer um a tal posto. (Lucas 22: 24-26; Efésios 1:22-23; Colossenses 1:18; I Coríntios 3:11). Nota: - Nem há qualquer menção nas Escrituras, nem na história, que afirma que Pedro em algum momento esteve em Roma, tampouco que ele fora papa lá por 25 anos; Clemente, 3º Bispo de Roma, ressalta que não há nenhuma evidência real do século I, de afirmar que Pedro em algum momento esteve em Roma.
610
11. O ato de beijar os pés do Papa começou em.............................................. 
Era um costume pagão beijar os pés de imperadores. A palavra de Deus proíbe tais práticas. (Leia Atos 10: 25-26; Rev. 19:10; 22:9).
709
12. O poder Temporal dos Papas começou em .................................................
Quando Pepin, o usurpador do trono da França, dirigiu-se a Itália, convocado pelo Papa Stephen II, para a guerra contra os Longobards Italianos, ele os dizimou, e deu a cidade de Roma e suas vizinhanças ao papa. Jesus expressamente proíbe tal coisa, e Ele mesmo recusou ser posto rei do mundo. (Leia Mateus 4: 8-9; 20: 25-26, João 18:38).
750
13. Veneração da cruz, de imagens e relíquias foi autorizada em .................... Isto foi por ordem da Imperatriz Irene de Constantinopla, quem causou a extirpação dos olhos de seu próprio filho, Constantino VI, e então chamou um conselho da igreja, por solicitação do papa de Roma Hadrian I, naquele tempo. Tal prática é simplesmente chamada de IDOLATRIA na Bíblia, e é severamente condenada. (Leia Êxodos 20:4; 3:17; Deuteronômio 27:15: Salmos 115).
788
14. A Água Benta, misturada com uma pitada de sal e abençoada pelo padre, foi autorizada em .......................................................................................................
850
15. A Veneração a São José começou em ............................................................
890
16. O Batismo dos sinos foi instituído pelo papa João XIV, no ano de ................
965
17. A Canonização dos santos mortos, foi feita pelo Papa João XV. ................. Todos os crentes e seguidores de Cristo, são chamados de santos pela Bíblia. (Leia Romanos 1:7; I Coríntios 1:2).
995
18. Jejuar as sextas-feiras e durante as Quaresmas, foram tradições impostas no ano de ......................................................................................................................
pelos papas, que se disseram interessados pelo comércio de peixe. (bula papal, ou permitir que se coma carne), algumas autoridades dizem, que começou no ano de 700. Isto é contra o claro ensino do Evangelho. (Leia Mateus 15:10; I Coríntios 10:25; I Timóteo 4:1-3).
998
19. A Missa foi desenvolvida gradualmente como um sacrifício; passou a ser obrigatória no Século XI. 
O Evangelho ensina que o sacrifício de Cristo foi oferecido uma vez para todos, e não é para ser repetido, mas apenas lembrado na Ceia do Senhor. (Leia Hebreus 7:27; 9:26-28; 10:10-14).

20. O celibato do sacerdócio foi decretado pelo Papa Hildebrand, Bonifácio VII, no ano de ............................................................................................................
Jesus não impôs nenhuma regra parecida, nem os seus apóstolos. Pelo contrário, São Pedro foi um homem casado, e São Paulo diz que convém que os bispos tenham mulher e filhos. (Leia I Timóteo 3:2,5, e 12; Mateus 8: 14-15).
1079
21. O Rosário, ou o terço de oração, foi introduzido pelo Pedro o Eremita, no ano de 1090. Copiado dos Hindus e Muçulmanos ................................................
A diversidade de orações é uma prática pagã, e é expressamente condenada por Cristo. (Mateus 6 :5-13).
1090
22. A Inquisição dos hereges foi instituída pelo Conselho de Verona, no ano de 1184. Jesus nunca ensinou o uso da força para difundir Sua religião .....................
1184
23. A venda de Indulgências, usualmente considerada como a compra do perdão que permite indultar o pecado, começou no ano de .............................................. O Cristianismo, conforme o que ensina o Evangelho, condena tal comercio, e foi o protesto contra este tráfico que trouxe a tona a Reforma Protestante no Século XVI.
1190
24. O Dogma da Transubstanciação foi decretado pelo Papa Inocêncio III, no ano ......................................................................................................................
Através desta doutrina, o padre pretende fazer um milagre diário, de transformar uma hóstia no próprio corpo de Cristo, e então, ele finge come-lO vivo na presença do povo durante a Missa. O Evangelho condena tais absurdos; A Ceia do Senhor é simplesmente um memorial do sacrifício de Cristo. A presença espiritual de Cristo está implicada no Sacramento. (Leia Lucas 22: 19-20; João 6:35; I Coríntios 11:26).
1215
25. A Confissão dos pecados ao padre, uma vez ao ano, foi instituída pelo Papa Inocêncio III, no Conselho de Lateran, no ano de ................................................. O Evangelho nos ordena que confessemos nossos pecados diretamente a Deus. (Leia Salmos 51: -10; Lucas 7:48; 15:21; I João 1:8-9).
1215
26. A adoração à Hóstia, foi decretada pelo Papa Honório, no ano de ................ Deste modo, a Igreja Romana adora um Deus feito pelas mãos do homem. Isto é grossa idolatria, e absolutamente contrária ao espírito do Evangelho. (Leia João 4:24).
1220
27. A proibição da Bíblia aos leigos, e a sua inclusão na lista de livros proibidos pelo conselho de Valência em ..............................................................................
Jesus ordena que as Escrituras sejam lidas por todos. (João 5:39; I Timóteo 3:15-17).
1287
28. O Escapulário foi inventado por Simon Stock, um monge inglês, no ano de .... Trata-se de uma tira de tecido marrom, com o desenho da Virgem, que supõe conter virtudes sobrenaturais para proteger de todos os perigos, aqueles que as vestirem sobre a pele nua. Isto é feiticismo.
1287
29. A Igreja Romana proibiu o cálice aos fiéis, pela instituição de um tipo só no Conselho de Constância em ................................................................................. O Evangelho nos ordena que celebremos a Ceia do Senho com pão e fruto da vide. (Leia Mateus 26:27; I Coríntios 11: 26-29).
1414
30. A Doutrina do Purgatório foi proclamada como dogma de fé, pelo Conselho de Florença em .....................................................................................................
Não existe nenhuma palavra na Bíblia que ensina o purgatório dos padres. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todos os pecados. (Leia I João 1:7-9; 2:1-2; João 5:24, Romanos 8:1).
1439
31. A doutrina dos 7 Sacramentos foi afirmada em .............................................. 
O Evangelho diz que Cristo instituiu apenas duas ordenanças, o Batismo e a Ceia do Senhor. (Leia Mateus 28:19-20; 26:26-28).
1439
32. A Ave Maria, parte da última metade de .......................................................
Cinqüenta anos depois, e então, foi finalmente aprovado pelo Papa Sixtus V, ao final do Século XVI.
1508
33. O Conselho de Trento, ocorrido no ano de 1545, declarou que a Tradiçãotivesse autoridade igual à Bíblia ............................................................................ 
Pela tradição quer dizer os ensinamentos dos homens. Os Fariseus creram do mesmo modo, e Jesus amargamente os condenou, pois por ensinar tradições humanas, eles negaram os mandamentos de Deus. (Leia Marcos 7:7-13; Colossenses 2-8; Apocalipse 22:18).
1545
34. Os livros apócrifos também foram incluídos à Bíblia pelo Conselho de Trento, em ....................................................................................................................... Estes livros não foram reconhecidos como canônicos pela Igreja primitiva (Leia Apocalipse 22: 8-9).
1546
35. O Credo do Papa Pius IV, foi imposto como credo oficial 1560 anos após Cristo e os Apóstolos, em ..................................................................................... 
Os verdadeiros Cristãos mantêm as Escrituras Sagradas e o Credo dos Apóstolos, como seus únicos credos. Sendo assim, o credo deles é 1.500 anos mais antigo do que o credo dos Católicos Romanos. (Leia Gálatas 1:8).
1560
36. A Concepção Imaculada da Virgem Maria foi proclamada pelo Papa Pius IX no ano de ............................................................................................................ O Evangelho diz que todos os homens, com a única exceção de Cristo, são pecadores. A própria Maria, necessitou de um Salvador. (Leia Romanos 3:23; 5:12; Salmos 51:5; Lucas 1:30; 46-47.)
1854
37. No ano 1870 após Cristo, o Papa Pius IX proclamou o dogma daInfalibilidade Papal............................................................................................ 
Isto é uma blasfêmia, e um sinal da apostasia e do anticristo, previstos pelo apostolo São Paulo. (Leia II Tessalonicenses 2:2-12; Apocalipse 17:1-9; 13:5-8, 18). Muitos estudiosos da Bíblia vêem o número da besta 666 (Apocalipse 13:18), nas letras Romanas do título Papal: "VICARUS FILII DEI." ! V-5, I-1; C-100, I-1; V-5, I-1; L-50, I-1; D-500, I-1 ! Total, 666.
1870
38. O Papa Piu X, no ano de 1907, condenou junto com o "Modernismo", todas as descobertas da ciência moderna, as quais não eram aprovadas pelas Igreja ....... Pius IX fez a mesma coisa no Sílabo de 1864.
1907
39. No ano de 1930, Pius XI condenou as Escolas Públicas..............................

40. No ano de 1931, o mesmo Papa, Pius XI, reafirmou a doutrina a qual Maria era "a Mãe de Deus" .......................................................................................... Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo o Conselho de Efésios, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).
1931
41. No ano de 1950, o último dogma foi proclamado pelo Papa Pius XII, aAssunção da Virgem Maria..............................................................................
1950

  
Compilado pelo Rev. L. Testa.

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